Querem transformar a cadeia em um hotel, com médicos, nutricionistas, psicólogos, odontólogos, etc. Estrutura de fazer inveja a qualquer escola pública, até querem criar o "dia do preso" (art.117) para comemorar seus crimes. Documento PL-2230/2011:
http://staticsp.atualidadesdodireito.com.br/camara/files/2012/07/PL-2230_2011.pdf
Vídeo com denúncia:
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Justiça nega pedido de retirada de 'Deus seja louvado' das notas de real
A juíza diz que a menção de Deus nas notas: "não parece ser um direcionamento estatal na vida do indivíduo que o obrigue a adotar ou não determinada crença", afirma a decisão sobre a ação. "Assim como também não são os feriados religiosos e outras tantas manifestações aceitas neste sentido, como o nome de cidades".
Veja mais: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1193804-justica-nega-pedido-de-retirada-de-deus-seja-louvado-das-notas-de-real.shtml
Veja mais: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1193804-justica-nega-pedido-de-retirada-de-deus-seja-louvado-das-notas-de-real.shtml
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Audiência Pública - Debate sobre o fim do desarmamento
" Está marcada para a próxima quarta-feira, dia 05/12, às 11h, audiência pública em Brasília para debater o PL 3722/12, que revoga o Estatuto do Desarmamento. O evento está sendo organizado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, onde a proposta tramita nesse momento.
Para o autor do projeto, deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC), a intenção é corrigir uma afronta à opinião pública, mantida desde o Referendo de 2005, quando 64% da população brasileira disseram NÃO ao desarmamento civil"
Entenda melhor o Projeto de Lei: http://www.adjorisc.com.br/jornais/emfoco/politica/audiencia-publica-debatera-o-fim-do-desarmamento-1.1193962#.ULd-V4aHjLt
Para o autor do projeto, deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC), a intenção é corrigir uma afronta à opinião pública, mantida desde o Referendo de 2005, quando 64% da população brasileira disseram NÃO ao desarmamento civil"
Entenda melhor o Projeto de Lei: http://www.adjorisc.com.br/jornais/emfoco/politica/audiencia-publica-debatera-o-fim-do-desarmamento-1.1193962#.ULd-V4aHjLt
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Zoofilia
"O governo alemão pretende proibir a zoofilia – ou seja, a prática de sexo com animais – como parte de uma emenda à lei de proteção aos animais do país. Mas deverá enfrentar a reação da comunidade zoófila da Alemanha, estimada em mais de 100 mil pessoas."
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2012/11/28/alemanha-quer-proibir-sexo-com-animais.htm
"A faculdade sexual do ser humano (como a de todos os animais) está obviamente ordenada à perpetuação da espécie humana, assim como a faculdade alimentar está evidentemente ordenada à preservação do indivíduo. A negação desta verdade cristalina só se tornou possível depois da cortina de fumaça moderna, que passou a confundir deliberadamente os fins objetivos do aparelho reprodutor com os gostos e desgostos subjetivos dos que o empregam para outras finalidades menos nobres. Assim, a contracepção, o sexo livre, o homossexualismo, a zoofilia, a necrofilia e todas as outras taras sexuais humanas imagináveis têm, todas, um só e o mesmo vício de fundo, que é uma radical negação da sexualidade humana."
http://www.deuslovult.org/2012/11/28/os-poderes-publicos-diante-dos-maus-habitos-e-das-virtudes/
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2012/11/28/alemanha-quer-proibir-sexo-com-animais.htm
"A faculdade sexual do ser humano (como a de todos os animais) está obviamente ordenada à perpetuação da espécie humana, assim como a faculdade alimentar está evidentemente ordenada à preservação do indivíduo. A negação desta verdade cristalina só se tornou possível depois da cortina de fumaça moderna, que passou a confundir deliberadamente os fins objetivos do aparelho reprodutor com os gostos e desgostos subjetivos dos que o empregam para outras finalidades menos nobres. Assim, a contracepção, o sexo livre, o homossexualismo, a zoofilia, a necrofilia e todas as outras taras sexuais humanas imagináveis têm, todas, um só e o mesmo vício de fundo, que é uma radical negação da sexualidade humana."
http://www.deuslovult.org/2012/11/28/os-poderes-publicos-diante-dos-maus-habitos-e-das-virtudes/
sábado, 24 de novembro de 2012
Príncipe Dom Bertrand fala sobre seu livro "PSICOSE AMBIENTALISTA"
Sua Alteza Imperial e Real, Príncipe do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, fala no auditório do Círculo Católico de Pernambuco, em colaboração com o Instituto Plínio Corrêa de Oliveira - IPCO e da Livraria Petrus.
Dia 20 de novembro de 2012
Livro: http://partidoconservador.blogspot.com.br/2012/10/psicose-ambientalista.html
Dia 20 de novembro de 2012
Livro: http://partidoconservador.blogspot.com.br/2012/10/psicose-ambientalista.html
A perversidade da diversidade
Por: Walter Williams é professor honorário de economia da George Mason University e autor de sete livros. Suas colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais americanos.
As expressões 'ação afirmativa', 'representação paritária', 'tratamento preferencial' e 'cotas raciais' não possuem grande apelo entre a população. Sabendo disso, a elite intelectual, a mídia, o governo e todos os demais entusiastas criaram o termo 'diversidade', uma palavra aparentemente benigna que funciona muito bem para encobrir políticas racialmente discriminatórias. Via de regra, tais políticas exigem que as universidades, as empresas privadas e as burocracias do governo formem seus quadros de acordo com a proporção de cores e etnias existentes no país.
Por exemplo, se os negros formam 20% da população, então eles devem formar 20% dos estudantes universitários, 20% dos professores, 20% dos gerentes de empresas e 20% dos funcionários públicos. Por trás dessa visão de justiça está a ignara noção de que, não fosse a discriminação, todas as cores e etnias estariam igualmente distribuídas em termos de renda, educação, ocupação e outros critérios.
Não há absolutamente nenhuma evidência, em nenhum lugar do mundo, de que a proporcionalidade estatística seja a norma. Ainda assim, grande parte de nossas leis, de nossas políticas públicas e do nosso modo de pensar partem do princípio de que a proporcionalidade é a norma. Vejamos agora algumas diferenças raciais e vamos pensar sobre suas causas e possíveis curas.
Nos EUA, ao passo que 13% da população é formada por negros, estes representam 80% dos jogadores profissionais de basquete e 65% dos jogadores profissionais de futebol americano, sendo que, em ambos os esportes, os negros são os jogadores mais bem pagos. Em contraste, os negros representam apenas 2% dos jogadores profissionais da liga americana de hóquei sobre o gelo. Logo, não há diversidade racial no basquete, no futebol americano e nem no hóquei. Tais esportes em momento algum atendem aos critérios de 'igualdade racial'.
Mesmo no que diz respeito a conquistas esportivas, a diversidade racial está ausente. No baseball, quatro dos cinco recordistas de home-runs são negros. Desde que os negros entraram nas principais ligas de baseball, das 8 vezes em que houve mais de 100 bases roubadas em uma temporada, todas foram feitas por negros. Por outro lado, o Departamento de Justiça americano recentemente ordenou que o departamento de polícia de cidade de Dayton, no estado de Ohio, diminuísse a nota mínima de aprovação nas provas escritas para que assim mais negros pudessem entrar na força policial.
O que o Procurador Geral da Justiça dos EUA, senhor Eric Holder, deveria fazer a respeito da falta de diversidade racial nos esportes? Por que as elites intelectuais não protestam? Será que é porque os proprietários desses multibilionários times profissionais de basquete, futebol e baseball são pró-negros ao passo que os proprietários dos times da liga de hóquei e os donos das grandes empresas são racistas relutantes em colocar negros em altas posições e com altos salários?
Dentre as questões de diversidade étnica, há uma que foi completamente varrida para debaixo do tapete: os judeus americanos representam menos de 3% da população do país e somente 0,2% da população mundial. Todavia, entre 1901 e 2010, esses judeus ganharam 35% de todos os prêmios Nobel que foram concedidos a americanos, o que significa que eles ganharam 22% do todos os prêmios Nobel já distribuídos.
Se, para a turma que advoga a diversidade, a sub-representação é uma "prova" de que há discriminação racial, o que eles sugerem fazer para os casos de sobre-representação? Afinal, se uma raça está sobre-representada, então isso pode significar que um grupo de pessoas está se apossando daquilo que, "por direito", pertence a outra raça.
Há outras questões de representação para as quais talvez seja necessário alguém começar a dar mais atenção, para poder criar políticas públicas corretivas. Por exemplo, os asiáticos repetidamente obtêm as maiores pontuações na seção de matemática do SAT, ao passo que os negros obtêm as menores. Os homens são 50% da população, assim como as mulheres; entretanto, os homens são atingidos por raios em uma frequência seis vezes maior do que as mulheres. As estatísticas populacionais para os estados americanos de Dakota do Sul, Iowa, Maine, Montana e Vermont mostram que a população negra desses estados não chega nem a 1%. Por outro lado, em estados como Geórgia, Alabama e Mississippi, os negros estão sobre-representados em relação à sua porcentagem na população geral dos EUA.
Há outros exemplos globais de desproporcionalidade. Por exemplo, durante a década de 1960, a minoria chinesa da Malásia recebeu mais diplomas universitários do que a maioria malaia. Somente na engenharia, foram 400 diplomas para chineses e apenas quatro para malaios, não obstante o fato de que os malaios dominavam o país politicamente. No Brasil, no estado de São Paulo, mais de dois terços das batatas e 90% dos tomates produzidos foram cultivados por pessoas de ascendência japonesa.
O moral da história é que não há, em nenhum lugar do mundo, evidências de que, não fosse a discriminação, as pessoas estariam divididas ao longo de todas as atividades produtoras de acordo com suas porcentagens na população. Diversidade é um termo elitista utilizado para dar respeitabilidade a atos e políticas que, em outros contextos, seriam consideradas racistas.
Fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=950
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
MPF em SP pede retirada da frase 'Deus seja louvado' das notas de reais
"O texto do BC cita ainda posicionamento do especialista Ives Gandra Martins, em que afirma que a ” Constituição foi promulgada, como consta do seu preâmbulo, ‘sob a proteção de Deus’, o que significa que o Estado que se organiza e estrutura mediante sua lei maior reconhece um fundamento metafísico anterior e superior ao direito positivo”."
veja mais:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/igreja-questiona-pedido-para-retirar-deus-seja-louvado-das-notas-de-real/
Evidente que se trata de mais uma investida para destruir nossa tradição e cultura cristã, como ocorreu com o pedido de retirada de crucifixos dos prédios públicos.
Maior prova é que ninguém vê essas pessoas se movendo para retirar a imagem da deusa pagã "justiça" dos tribunais, ou outros símbolos de mesma natureza.
Enquanto os cristãos continuarem aceitando argumento furado de estado laico pra justificar esses absurdos, ou ainda, acreditar, como alguns querem, que todas religiões representam nossos valores, ocupando o mesmo lugar, e mesma representatividade, como se fossem igualmente parte de nossa formação, as coisas só vão piorar.
Atualização: 13/11/12
"O texto do BC cita ainda posicionamento do especialista Ives Gandra Martins, em que afirma que a 'Constituição foi promulgada, como consta do seu preâmbulo, ‘sob a proteção de Deus’, o que significa que o Estado que se organiza e estrutura mediante sua lei maior reconhece um fundamento metafísico anterior e superior ao direito positivo'."
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/igreja-questiona-pedido-para-retirar-deus-seja-louvado-das-notas-de-real/
veja mais:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/igreja-questiona-pedido-para-retirar-deus-seja-louvado-das-notas-de-real/
Evidente que se trata de mais uma investida para destruir nossa tradição e cultura cristã, como ocorreu com o pedido de retirada de crucifixos dos prédios públicos.
Maior prova é que ninguém vê essas pessoas se movendo para retirar a imagem da deusa pagã "justiça" dos tribunais, ou outros símbolos de mesma natureza.
Enquanto os cristãos continuarem aceitando argumento furado de estado laico pra justificar esses absurdos, ou ainda, acreditar, como alguns querem, que todas religiões representam nossos valores, ocupando o mesmo lugar, e mesma representatividade, como se fossem igualmente parte de nossa formação, as coisas só vão piorar.
Atualização: 13/11/12
"O texto do BC cita ainda posicionamento do especialista Ives Gandra Martins, em que afirma que a 'Constituição foi promulgada, como consta do seu preâmbulo, ‘sob a proteção de Deus’, o que significa que o Estado que se organiza e estrutura mediante sua lei maior reconhece um fundamento metafísico anterior e superior ao direito positivo'."
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/igreja-questiona-pedido-para-retirar-deus-seja-louvado-das-notas-de-real/
O que realmente querem os índios e o que alguns antropólogos querem que eles queiram…
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-que-realmente-querem-os-indios-e-o-que-alguns-antropologos-querem-que-eles-queiram/
Já publiquei ontem um texto sobre a pesquisa Datafolha com índios brasileiros, encomendada pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). A VEJA desta semana traz novos e impressionantes números. Mas, afinal, o que querem os índios, leitor amigo? Ora, o que queremos todos nós: bem-estar. Ocorre que uma boa parcela deles, sob a tutela da Funai e da antropologia do miolo mole, vive muito mal, dependente da caridade do estado.
Já publiquei ontem um texto sobre a pesquisa Datafolha com índios brasileiros, encomendada pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). A VEJA desta semana traz novos e impressionantes números. Mas, afinal, o que querem os índios, leitor amigo? Ora, o que queremos todos nós: bem-estar. Ocorre que uma boa parcela deles, sob a tutela da Funai e da antropologia do miolo mole, vive muito mal, dependente da caridade do estado.
Nada menos de 13% do território brasileiro são destinados a reservas indígenas. E se reivindica ainda mais terra — uma reivindicação de antropólogos, não dos índios propriamente, que têm outras necessidades e outras ambições.
Reproduzo abaixo trecho do texto de Leonardo Coutinho publicado na revista, entremeado com alguns dados da pesquisa.
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Uma das principais reclamações dos índios é a de não serem ouvidos. De tempos em tempos, eles tingem o corpo de vermelho e negro em sinal de guerra e saem a brandir suas bordunas, arcos e flechas em frente a representantes do governo para chamar atenção para suas reivindicações. Na maioria das vezes, a sociedade brasileira só fica sabendo de suas demandas por meio de intermediários — padres marxistas ou ongueiros que fazem com que os moradores das cidades acreditem que os problemas indígenas consistem em falta de terras e em obras de infraestrutura nocivas ao ambiente.
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Uma das principais reclamações dos índios é a de não serem ouvidos. De tempos em tempos, eles tingem o corpo de vermelho e negro em sinal de guerra e saem a brandir suas bordunas, arcos e flechas em frente a representantes do governo para chamar atenção para suas reivindicações. Na maioria das vezes, a sociedade brasileira só fica sabendo de suas demandas por meio de intermediários — padres marxistas ou ongueiros que fazem com que os moradores das cidades acreditem que os problemas indígenas consistem em falta de terras e em obras de infraestrutura nocivas ao ambiente.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha a pedido da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pôs fim a essa lacuna. É o mais completo levantamento das opiniões dos índios brasileiros já realizado. Durante 55 dias, os pesquisadores visitaram 32 aldeias em todas as regiões do país e entrevistaram 1222 índios de vinte etnias. Trata-se de uma amostra robusta, maior, proporcionalmente, do que a que costuma ser usada nas sondagens eleitorais.
As respostas revelam que os índios têm aspirações semelhantes às da nova classe média nacional, ou seja, querem progredir socialmente por meio do trabalho e dos estudos. Eles sonham com os mesmos bens de consumo e confortos da vida moderna, sem deixar de valorizar sua cultura. Muito do que é apresentado pelos intermediários da causa indígena como prioridade nem sequer aparece na lista das preocupações cotidianas dos entrevistados. “A pesquisa libertará os índios da sua falsa imagem de anacronismo”, diz a presidente da CNA, a senadora Kátia Abreu (PSD/TO).
Nove em cada dez índios acham melhor morar em casa de alvenaria do que numa maloca. Oito em cada dez consideram muito importante ter um banheiro sob o teto em que vivem, um conforto desfrutado por uma minoria. Quase metade dos indígenas adoraria tomar uma ducha quentinha todos os dias. O grupo de índios donos de automóveis e seis vezes a média dos brasileiros de classes C e D. “Ninguém deixa de ser índio por querer viver bem. É inaceitável que as regras de como devemos ser continuem sendo ditadas de cima para baixo sem levar em consideração a nossa vontade”, diz Antônio Marcos Apurinã, coordenador-geral da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, que representa 160 etnias. Segundo Apurinã, por causa da falta de condições adequadas nas áreas demarcadas, muitas aldeias passam por um êxodo sem precedentes.
Há quatro anos, 12 500 índios viviam na periferia de Manaus. Hoje, estima-se que mais de 30.000 vivam apinhados em construções precárias na cidade. Se a criação de reservas é alardeada como a demanda mais urgente dos povos indígenas, por que eles as estão abandonando para viver em favelas? Com a palavra, os índios. O problema mais citado é a precariedade dos serviços de saúde. Eles se queixam principalmente da falta de medicamentos farmacêuticos (que eles valorizam tanto quanto os remédios tradicionais) e de médicos. Em segundo lugar, está a falta de emprego. “Nós não vivemos mais como nos meus tempos de infância. A nova geração compreende a vantagem de ter um emprego, uma renda. Ela quer ter roupa de homem branco, celular e essas coisas de gente jovem. Os governantes precisam aprender que nossos filhos querem ter tudo o que os filhos do homem branco têm. Falar português, ir para a universidades e ser reconhecidos como brasileiros e índios”, diz o cacique Megaron Txucarramãe, um dos mais respeitados líderes caiapós, de Mato Grosso.
(…)
(…)
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Os perigos do Tribalismo
"Terras com títulos legais e legalmente adquiridas, que produzem e pagam seus impostos, passaram a ser reivindicadas por ONGs e antropólogos para povos indígenas que há muito tempo perderam sua cultura, seus costumes, e não mais sobrevivem com os antigos hábitos de caçadores/coletores. Na verdade, vivem de pensões do Estado, que lhes paga por índio nascido."
Veja mais: http://www.paznocampo.org.br/blog/popposts.asp?id=784
Veja mais: http://www.paznocampo.org.br/blog/popposts.asp?id=784
domingo, 4 de novembro de 2012
Lixo ideológico do ENEM
Se ficar contra a "reforma agrária" você é zerado, diz o colunista do "iG" Mateus Prado que dá dicas para realizar um bom texto e receber uma boa nota na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012.
Você é obrigado a seguir a cartilha socialista dos chavões: "diversidade", "movimentos sociais", "sustentabilidade", enfim, tudo que for rotulado de "direito humano", o politicamente correto.
fonte do vídeo: http://tvig.ig.com.br/noticias/educacao/como-fazer-uma-redacao-nota-1000-aulas-do-enem-8a49802639368a22013ab2364709408e.html
Você é obrigado a seguir a cartilha socialista dos chavões: "diversidade", "movimentos sociais", "sustentabilidade", enfim, tudo que for rotulado de "direito humano", o politicamente correto.
fonte do vídeo: http://tvig.ig.com.br/noticias/educacao/como-fazer-uma-redacao-nota-1000-aulas-do-enem-8a49802639368a22013ab2364709408e.html
Escolas infectadas de marxismo
imagem: quadro "VEJA"
No Brasil, é obrigatória a freqüência dos adolescentes às escolas reconhecidas pelo Estado. Entretanto, nelas está sendo imposta uma educação de tipo socialista.
Cid Alencastro
Os regimes comunistas e assemelhados sempre tiveram empenho em transformar a mentalidade das novas gerações, a fim de que estas assimilem os princípios, doutrinas e práticas marxistas. E o lugar privilegiado para esse fim têm sido as escolas, nas quais professores esquerdistas ministram uma educação de acordo com os interesses do regime. Cuba é disso um exemplo na América Latina.
Tal programa de ação comunista desfigura evidentemente a natureza do ensino, porque a educação deve visar a reta formação do caráter e o desabrochar da personalidade do jovem, com vistas a que ele possa cumprir sua missão específica na sociedade e diante de Deus; e não impingir-lhe idéias deformantes, como as marxistas, que levam o adolescente a transformar-se num robô das planificações socialistas e a ter uma visão falseada e sectária da realidade.
Impasse marxista
Quadro do Che Guevara inspira as aulas numa escola em Varadero, Cuba |
Numa ordem religiosa, ao renunciar ao casamento e aos bens materiais por amor de Deus, as pessoas desapegam-se também de vantagens da natureza. Pode-se conceber desta forma o voto de pobreza voluntário e a renúncia a exercer algumas de suas qualidades naturais. Aí se forma uma tal ou qual igualdade, mas em vista de um bem superior, de ordem sobrenatural.
Querer impor a todos os homens de uma nação, por lei ou pela força policial, a renúncia a ter propriedade, a constituir família, queimando no altar do igualitarismo a possibilidade de desenvolver suas aptidões, é suma injustiça. Além de negar a cada um o que é seu, impede-se qualquer progresso social ou humano legítimo. É uma fábrica de revoltados e medíocres.
Reportagem elucidativa
Mostra uma reportagem da revista “Veja” (20-8-08) que, no Brasil, muitos professores e seus compêndios, com a justificativa de “incentivar a cidadania”, incutem nos alunos ideologias anacrônicas e preconceitos esquerdistas.
Numa aula de História no Colégio Anchieta, de Porto Alegre, o professor Paulo Fioravanti pergunta: “Quem provoca o desemprego dos trabalhadores?”. Respondem os alunos: “A máquina”. Indaga, mais uma vez, o professor: “Quem são os donos das máquinas?”. E os estudantes: “Os empresários!”. É a deixa para Fioravanti encerrar com a lição de casa: “Então, quem tem pai empresário aqui deve questionar se ele está fazendo isso”.
Há uma tendência prevalente entre os professores brasileiros de esquerdizar a cabeça das crianças. A doutrinação esquerdista é predominante em todo o sistema escolar privado e particular. É algo que os professores levam mais a sério do que o ensino das matérias em classe, conforme revela a pesquisa CNT/Sensus encomendada por “Veja”. Pobres alunos...
O advogado Miguel Nagib fundou há quatro anos, em Brasília, a ONG Escola Sem Partido, com o objetivo de chamar atenção para a ideologização do ensino na sala de aula. Nagib se incomodou com os sintomas do problema na escola particular de sua filha, então com 15 anos, onde o professor de História gostava de comparar Che Guevara a São Francisco de Assis... Foi ao colégio reclamar. Diz Nagib: “As escolas precisam ficar sabendo que muitos pais não concordam com essa visão”.
Estamos no século XXI, o comunismo destruiu a si próprio provocando miséria, assassinatos e injustiças durante o século passado. É embaraçoso que o marxismo-leninismo sobreviva em Cuba, na Coréia do Norte e nas salas de aula de escolas brasileiras, diz “Veja”.
A pesquisa
A pesquisa CNT/Sensus ouviu 3000 pessoas de 24 estados brasileiros entre pais, alunos e professores de escolas públicas e particulares. Os professores, em maior proporção, reconhecem que doutrinam mesmo as crianças, e acham que isso é sua missão principal — algo muito mais vital do que ensinar a interpretar um texto ou ser um bamba em matemática. Para 78% dos professores, o discurso engajado faz sentido.
Muitos professores brasileiros se encantam com personagens como o guerrilheiro argentino Che Guevara, que na pesquisa aparece com 86% de citações positivas, 14% de neutras; e zero, nenhum ponto negativo. Ou idolatram personagens sem contribuição efetiva à civilização ocidental, como o educador Paulo Freire, autor de um método de doutrinação esquerdista disfarçado de alfabetização.
“Eu e todos os meus colegas professores temos, sim, uma visão de esquerda — e seria impossível isso não aparecer em nossos livros. Faço esforço para mostrar o outro lado”, diz a geógrafa Sonia Castellar, que há 20 anos dá aulas na faculdade de pedagogia da Universidade de São Paulo (USP).“Reconheço o viés esquerdista nos livros e apostilas, fruto da formação marxista dos professores”, diz Miguel Cerezo, responsável pelo conteúdo publicado nas apostilas do COC (antigo “Curso Oswaldo Cruz”).
O sucesso do homeschooling
O Estado arvorar-se em educador único da juventude é imoral, uma vez que, segundo ensina a doutrina católica, a educação das crianças compete à família e à Igreja, e só subsidiariamente ao Estado. Ou seja, na melhor das hipóteses o Estado deve ser um auxiliar da família e da Igreja, quando necessário e requisitado para tal.
A infeliz situação atual do Brasil tem seu precedente na Revolução Francesa, durante a qual o sanguinário Robespierre defendia que “a pátria tem o direito de educar seus filhos; ela não pode confiar essa função ao orgulho das famílias nem aos preconceitos dos particulares” (Hippolite Taine, apud Le Livre Noir de la Révolution Française, Cerf, Paris, 2008 p. 851).
É muito salutar a prática que vem sendo adotada em vários países, de promover ou ao menos permitir a existência da chamada homeschool (algo como escola da família), em que famílias se organizam e criam suas próprias escolas para dar uma educação adequada a seus filhos. Ou então os colocam em estabelecimentos de ensino de pequenas proporções, criados para esse fim por associações nas quais os pais confiam.
De modo geral, os alunos das homeschools têm estado entre os primeiros classificados nos exames vestibulares das universidades. Exemplo característico é, nos Estados Unidos, a Saint Louis de Montfort Academy, patrocinada pela TFP norte-americana.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
A mística do bom selvagem - 1
Fonte: Juventude Conservadora da UnB
Jean-Jacques Rousseau, um dos grandes inspiradores dos ideais que culminaram na sangrenta Revolução Francesa de 1789, acreditava piamente naquilo que se chama “bom selvagem”. Rousseau defendia que o homem era naturalmente bom, e que era a sociedade que o corrompia, deformando sua essência em algo vil e perverso. Para impedir esse processo de mutilação do homem, era necessário destruir a sociedade tal como era, substituindo-a por uma sociedade que resgatasse a natureza benévola inerente ao ser humano. O processo pelo qual essa nova sociedade – e, por conseguinte, o novo homem – deveria surgir passava necessariamente pela demolição dos valores sobre os quais a velha sociedade estava alicerçada; todas as instituições que trabalhavam para a manutenção da velha sociedade – a Igreja, a família, a Coroa, o ensino, a cultura, as artes – deveriam necessariamente ruir para que o homem voltasse àquela Era de Ouro há muito perdida e ansiada.Jean Jacques-Rousseau |
O que motivou o surgimento do mito do “bom selvagem” foi o impacto que o contato com tribos nativas no continente americano e na região do Pacífico causou no imaginário literário europeu da época, sobretudo nos séculos XVII e XVIII. Vistos literalmente como descendentes de Adão e Eva que pareciam não terem sido atingidos pelo pecado original, os povos indígenas eram idealizados como ajuntamentos de pessoas puras, inocentes, cujo isolamento da civilização as manteve à salvo de deturpações em sua conduta e deformações em sua alma. Sua vida seria marcada por uma perfeita integração com a natureza, venerada pelos povos nativos como algo tão sagrado que qualquer interferência humana era considerada sacrílega e abominável, dependendo unicamente da prodigalidade da Mãe Terra para tirarem seu sustento.
Exatos 250 anos após a publicação de sua obra “Do Contrato Social” (1762), o pensamento revolucionário de Rousseau e a errônea concepção do índio como uma criatura pura, inocente (e, acima de tudo, indefesa) são mais fortes do que jamais foram. Quando se toca na questão indígena, sobretudo no Brasil, existem determinados traços paradigmáticos: 1) o índio deve ser protegido como um indivíduo parcialmente incapaz, que não possui faculdades mentais nem aptidões humanas suficientes para fazer suas próprias escolhas; 2) sua cultura tradicional deve ser preservada a qualquer custo, mesmo que muitos índios a abandonem espontaneamente; e 3) seus comportamentos são ontologicamente imunes a qualquer crítica que o “homem branco” possa fazer, uma vez que eles são dotados daquela sabedoria natural intrínseca à natureza humana que foi perdida por todos aqueles contaminados pela mácula da civilização. Esse estranho dueto de infantilização e sacralização tem provocado algumas bizarrices verdadeiramente assustadoras.
O assunto da vez é a situação de 140 índios guarani-kaiowá que, há cerca de um ano, invadiram parte de uma fazenda nas proximidades de Iguatemi, cidade do interior do Mato Grosso do Sul. A invasão foi batizada de comunidade Pyelito Kue. O proprietário das terras invadidas entrou com um pedido de reintegração de posse junto à Justiça Federal de Navirai, que determinou a retirada dos indígenas da região. Em reação à ordem, a comunidade Pyelito Kue emitiu um comunicado dizendo que a decisão judicial “é parte da ação de genocídio e extermínio histórico ao povo indígena”, e completou:
Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação e extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos. Esse é nosso pedido aos juízes federais. Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal. Decretem a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e enterrem-nos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem mortos.O comunicado causou uma celeuma daquelas – coisa muito comum em um país onde as pessoas efetivamente perderam sua capacidade de perceber e valorar problemas de acordo com seu real significado –, sobretudo nas redes sociais: começou a se falar em suicídio coletivo, pipocaram manifestações no Facebook e congêneres, abaixo-assinados foram iniciados, enfim, um grande circo midiático se armou em torno desse fato. A pedido do Governo Federal, a Justiça Federal de MS cassou a decisão que determinava a desocupação da área, de modo que os índios poderão ficar na região até o fim do trabalho de pesquisa que visa à demarcação das terras.
“Morte ao latifúndio”: apenas uma hipérbole retórica? |
Chamar a situação dos guarani-kaiowá de genocídio é, no mínimo, um exagero sentimentalóide e despropositado. No entanto, é verdade que a situação das populações indígenas no Brasil é bastante injusta. Diversas comunidades passam por situações de risco social considerável: desnutrição, violência, desemprego, alto índice de mortalidade infantil e de doenças, falta de escolaridade, ausência de tratamento de saúde, enfim, um sem-número de problemas. No entanto, o trabalho feito por organizações ambientalistas e indigenistas de viés progressista – amplamente financiadas por organizações “filantrópicas” internacionais – está longe de ser a solução para esses problemas. Ao contrário: elas são justamente a causa desses problemas.
Um exemplo emblemático que serve de base a essa conclusão é a situação atual da reserva Raposa-Serra do Sol, em Roraima. Com aproximadamente 17.500 km² – maior, portanto, do que Líbano (10.400 km²), Irlanda do Norte (13.843 km²) e Timor-Leste (14.874 km²) –, a reserva teve a homologação de sua demarcação contínua confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 20 de março de 2009. Produtores rurais e comerciantes que residiam e trabalhavam dentro da área da reserva foram retirados com a promessa de indenização do governo federal. As indenizações não vieram para a grande maioria deles, e outros receberam um valor irrisório por suas propriedades. Segundo reportagem da revista Veja intitulada “Uma reserva de miséria”, da edição nº 2219 (1º de junho de 2011), esse é o caso do ex-pecuarista Wilson Alves Bezerra. Sua propriedade, em que criava 1.300 cabeças de gado, possuía 5 mil hectares. Tendo o valor das edificações da propriedade sido orçado em R$ 350 mil, e levando em consideração um valor de R$ 1.000,00 por hectare – o que equivale a 1/3 do valor mínimo médio do mercado brasileiro –, o Sr. Wilson Bezerra deveria ter recebido pouco mais de R$ 5 milhões de indenização do governo. O valor total que recebeu foi de R$ 72 mil, cerca de 0,0144% do valor total. Na época da reportagem da revista, ele sobrevivia vendendo churrasquinhos no centro de Boa Vista, o que lhe rendia R$ 40,00 por noite.
Sr. Wilson Bezerra, em Boa Vista/RR. |
Empreendimentos rurais como o do Sr. Wilson Bezerra empregavam muitos habitantes da região, sobretudo indígenas. Sem emprego, sem opção de sobrevivência e sem respaldo governamental, muitos índios se viram obrigados a também ir para Boa Vista. Muitos deles sobrevivem em condições precárias, conseguindo uma renda ínfima da cata de lixo e materiais recicláveis. Se antes havia uma perspectiva de desenvolvimento econômico e social para essas pessoas, hoje essa perspectiva não é mais do que um sonho distante e improvável. E a que se deve isso? À parceria de organizações indígenas e ambientais financiadas com recursos de fundações internacionais com órgãos do governo federal, como a Funai, e o Ministério Público Federal. São distorções como essa que levam o estado de Roraima a ter o pior PIB dentre as UFs brasileiras: cerca de 70% de seu território são compostos por reservas ambientais e indígenas, lugares em que atividades econômicas de base não podem ser conduzidas, o que gera um subdesenvolvimento generalizado no estado.
Ronald Reagan costumava dizer que o governo não é a solução para os problemas, mas o próprio problema. Nesse caso, o problema não é o governo, as ONGs e outros grupos de pressão, mas aquilo que os impregna até a medula: a mística do “bom selvagem”. Parece que 250 anos de equívocos e barbaridades não bastaram para apagar essa sandice da nossa “elite pensante”.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Aposentado de 81 anos é desalojado pelo Código Florestal
O aposentado Celso de Oliveira de 81 anos, morador da cidade de Fartura, interior de São Paulo, foi obrigado pela justiça, com base no Código Florestal, a demolir sua própria casa, situada próxima à Represa de Chavantes, no bairro Barra Seca.
Recebi um longo e-mail da Sra. Maria Angélica de Paula, esposa do Sr. Celso Oliveira, descrevendo os acontecimentos. É por situações como essa que esse blog existe. Reparem nos absurdos que a legislação ambiental vem causando na vida de gente simples como o Sr. Oliveira e D. Angélica. Esse tipo de ambientalismo canalha precisa ser detido. É claro que precisamos tomar conta do nosso patrimônio ambiental, mas fazer isso pisando na dignidade de gente como o Sr. Oliveira não é correto.
Tomo a liberdade de reproduzir o e-mail da D. Angélica abaixo e peço desculpas por não poder fazer mais do que isso. Agradeço a autorização para publicar o e-mail e o envio da foto. Segue a carta da D. Angélica:
Boa noite!
Sou Angélica, da cidade de Fartura-SP. É com profunda tristeza que relato um desfecho judicial. Em 2002, comprei um pequeno terreno na zona rural com treze mil e quinhentos metros quadrados de área, de forma retangular, às margens da represa de Chavantes. O ex- proprietário cultivava milho e mandioca no local, em meio a um cafezal já extinto. Nesse local, havia uma velha tulha, em decadência, que servia de abrigo em dias chuvosos para os trabalhadores. Era um local bonito somente pela topografia, comparado com os arredores, cujas vizinhanças construíam seus ranchos e trabalhavam na jardinagem e plantio de árvores.
Assim que o adquiri, construí no local da tulha, minha casa, e todos os dias dedicava uma parte do tempo para plantio de flores e árvores. Comprava mudas num viveiro da cidade, e com a ajuda de meu marido, plantávamos, em finais de semana ao mesmo tempo em que também nos ocupávamos em acabar com saúvas, que eram o flagelo do lugar.
Em 2004, certo dia, apareceu um policial ambiental e nos multou. Ele pediu para que meu marido assinasse o auto de infração, cujas alíneas já estavam assinaladas. Alegou que estávamos revolvendo a terra, descaracterizando-a, e nem adiantou falarmos que eram raízes de um cafezal extinto que retirávamos para plantar árvores. Foi embora, deixando-nos uma multa de três mil e oitocentos reais, recomendando-nos que a pagássemos junto ao DPRN.
Meu marido pagou a multa. Tudo parecia tranqüilo, continuamos plantando nossas flores e árvores e quando nosso vizinho decidiu vender a área dele, por motivo de doença na família, meu marido comprou para minha netinha. Esse terreno era de um mil e quinhentos metros quadrados, com uma casa que ele havia comprado de outro, há mais ou menos uns dez anos.
Nesse terreno também havia eucaliptos seculares muito bonitos de maneira que não necessitávamos reflorestar a área, apenas cuidá-la. O espanto veio, quando um oficial de justiça bateu à nossa porta, intimando-nos a comparecer ao fórum. Meu marido ficou muito assustado, pois durante toda sua vida teve seu nome honrado.
O promotor nos perguntou se sabíamos por que estávamos lá. Dissemos que não, não sabíamos. Ele então nos disse: Vocês estão usando uma área que não pertence a vocês, essa área é preservada e pertence ao DPRN. Vocês construíram casas e elas devem ser demolidas. Tudo que for feito dentro de uma área de cem metros, deve ser retirado. Meu marido argumentou, dizendo que estava plantando, zelando, que estava conservando, que poderia fazer acordos. O promotor disse que tinha uma proposta, derrubasse tudo e tudo terminava ali mesmo. Então, todas as casas nessas condições serão demolidas, perguntou meu marido. Não! Estou falando da sua, cada caso é um caso.
Meu marido não aceitou acordo, porque não houve proposta de acordo, e no dia seguinte o oficial de justiça apareceu novamente em casa nos convocando para seguí-lo até a área implicada. Mediu a distância da margem da água até a casa, com passos, e contou 80 passos. Disse que estava distante 80 metros. Meu marido arrumou um advogado, que não era da área, pois da área não havia por aqui, e distante daqui era uma fortuna, e nosso salário não dava para pagar.
Enquanto corria o processo, todo mês, o oficial de justiça nos importunava, querendo ver a área e registrando o que observava. Nesse tempo, ficamos impedidos de entrar na área que ficou embargada e com isso, o mato crescia sobre as plantas novas que morriam, além das saúvas que cortavam-nas. Os desocupados, percebendo que a área estava embargada pela justiça, começaram a depredar a casa, até os postes da rede de luz roubaram. Muitos boletins de ocorrência e nenhuma ação.
Meu marido, hoje com 81 anos, foi ficando depressivo, pois essa situação, pela formação moral dele e idade avançada era uma tortura psicológica, sem contar os mal dizentes que o amedrontavam dizendo que ele terminaria preso.
Um dia, pedi cópia do processo para o advogado, e li que os oitenta metros que o oficial havia contado com os passos, tinha baixado para 40 e muitos laudos de peritos técnicos que nunca vimos. Perdemos em primeira instância, e em segunda instância, pedindo novamente cópia do processo, percebi que tudo que meu marido tinha de bens no passado constavam no processo, e a metragem de treze mil e quinhentos metros quadrados havia passado para 1,506 hectares. O advogado disse que a área da netinha tinha entrado também nessa nova metragem.
Enquanto o processo seguia, em segunda instância, em primeira instância cada promotor e juiz substitutos que passavam pela comarca, deixavam uma intimação, dizendo que tínhamos seis meses para demolição, sob pena de multa diária de mil reais. O processo havia sido dividido em três partes, de maneira que cada parte estava numa determinada instância, conforme íamos perdendo por unanimidade em todas elas.
No meu desespero, escrevi para Xico Graziano, pedindo ajuda e orientação, pois perder um bem desta forma é traumatizante, mas ele nunca me respondeu. Liguei para o DPRN que nos multou e lá me disseram que isso era com a justiça. Fiz um projeto de reflorestamento intimada pelo promotor, de plantar duas mil e quinhentas árvores. A promotoria sempre dando prazo de seis meses para plantar e demolir, do outro lado, o projeto no meio ambiente que nunca saía aprovado, sem contar a dificuldade para encontrar as mudas que determinaram que fossem plantadas.
Meu marido cada vez mais doente, tendo que fazer coisas que o físico não conseguia que era procurar as mudas e plantar, e o medo. Não sabia se plantava, se isso era desacato pois a área estava embargada, os seis meses terminando e o povo dizendo que ele seria preso.
Concluindo, perdemos por unanimidade em todas as instâncias, e o projeto foi indeferido, dizendo que a área deverá ser maior e que as plantas não condizem com a resolução. Os seis meses dados, terminariam no final de setembro, então meu marido, não suportando mais a pressão foi até a prefeitura, pagou para arrumarem a máquina e deu início as demolições. A primeira casa foi da netinha, presente dele para ela, que é uma netinha adorada.
O maquinista me contou, que foi a cena mais triste do mundo, ver um velhinho chorando num cantinho, assistindo a demolição do presente que deu para a neta. Ele também me disse que quase desistiu, pois não conseguia ver nenhuma irregularidade naquele lugar, nada que prejudicasse a natureza. Foi forte, porque viu a intimação.
Naquela mesma noite, meu marido foi para o hospital. Não resistiu a pressão psicológica. Meu filho, vendo o pai naquele estado, entrou em pânico, sem saber o que fazer, se fechou, numa amargura impenetrável. Eu não sei como ajudar, apenas vejo minha família desestruturada, sem apoio, sem justiça.
Não gostaria que meu marido morresse assim, se sentindo martirizado, menosprezado e bandido. Gostaria que alguém, iluminado por uma luz divina, através de ações, mostrasse a ele que ele é um homem honrado e que quando morrer, morrer com dignidade porque ele é um bom homem. Eu sei que a história não termina aqui. Ainda ele será chamado para os ajustes finais, para os acertos de contas na justiça.
Seu Celso com algumas das mudas que ele plantava habitualmente em seu terreno e que a (in)justiça ambiental mandou arrancar na mesmo ordem que mandou demoliar a casa |
Tomo a liberdade de reproduzir o e-mail da D. Angélica abaixo e peço desculpas por não poder fazer mais do que isso. Agradeço a autorização para publicar o e-mail e o envio da foto. Segue a carta da D. Angélica:
Boa noite!
Sou Angélica, da cidade de Fartura-SP. É com profunda tristeza que relato um desfecho judicial. Em 2002, comprei um pequeno terreno na zona rural com treze mil e quinhentos metros quadrados de área, de forma retangular, às margens da represa de Chavantes. O ex- proprietário cultivava milho e mandioca no local, em meio a um cafezal já extinto. Nesse local, havia uma velha tulha, em decadência, que servia de abrigo em dias chuvosos para os trabalhadores. Era um local bonito somente pela topografia, comparado com os arredores, cujas vizinhanças construíam seus ranchos e trabalhavam na jardinagem e plantio de árvores.
Assim que o adquiri, construí no local da tulha, minha casa, e todos os dias dedicava uma parte do tempo para plantio de flores e árvores. Comprava mudas num viveiro da cidade, e com a ajuda de meu marido, plantávamos, em finais de semana ao mesmo tempo em que também nos ocupávamos em acabar com saúvas, que eram o flagelo do lugar.
Em 2004, certo dia, apareceu um policial ambiental e nos multou. Ele pediu para que meu marido assinasse o auto de infração, cujas alíneas já estavam assinaladas. Alegou que estávamos revolvendo a terra, descaracterizando-a, e nem adiantou falarmos que eram raízes de um cafezal extinto que retirávamos para plantar árvores. Foi embora, deixando-nos uma multa de três mil e oitocentos reais, recomendando-nos que a pagássemos junto ao DPRN.
Meu marido pagou a multa. Tudo parecia tranqüilo, continuamos plantando nossas flores e árvores e quando nosso vizinho decidiu vender a área dele, por motivo de doença na família, meu marido comprou para minha netinha. Esse terreno era de um mil e quinhentos metros quadrados, com uma casa que ele havia comprado de outro, há mais ou menos uns dez anos.
Nesse terreno também havia eucaliptos seculares muito bonitos de maneira que não necessitávamos reflorestar a área, apenas cuidá-la. O espanto veio, quando um oficial de justiça bateu à nossa porta, intimando-nos a comparecer ao fórum. Meu marido ficou muito assustado, pois durante toda sua vida teve seu nome honrado.
O promotor nos perguntou se sabíamos por que estávamos lá. Dissemos que não, não sabíamos. Ele então nos disse: Vocês estão usando uma área que não pertence a vocês, essa área é preservada e pertence ao DPRN. Vocês construíram casas e elas devem ser demolidas. Tudo que for feito dentro de uma área de cem metros, deve ser retirado. Meu marido argumentou, dizendo que estava plantando, zelando, que estava conservando, que poderia fazer acordos. O promotor disse que tinha uma proposta, derrubasse tudo e tudo terminava ali mesmo. Então, todas as casas nessas condições serão demolidas, perguntou meu marido. Não! Estou falando da sua, cada caso é um caso.
Meu marido não aceitou acordo, porque não houve proposta de acordo, e no dia seguinte o oficial de justiça apareceu novamente em casa nos convocando para seguí-lo até a área implicada. Mediu a distância da margem da água até a casa, com passos, e contou 80 passos. Disse que estava distante 80 metros. Meu marido arrumou um advogado, que não era da área, pois da área não havia por aqui, e distante daqui era uma fortuna, e nosso salário não dava para pagar.
Enquanto corria o processo, todo mês, o oficial de justiça nos importunava, querendo ver a área e registrando o que observava. Nesse tempo, ficamos impedidos de entrar na área que ficou embargada e com isso, o mato crescia sobre as plantas novas que morriam, além das saúvas que cortavam-nas. Os desocupados, percebendo que a área estava embargada pela justiça, começaram a depredar a casa, até os postes da rede de luz roubaram. Muitos boletins de ocorrência e nenhuma ação.
Meu marido, hoje com 81 anos, foi ficando depressivo, pois essa situação, pela formação moral dele e idade avançada era uma tortura psicológica, sem contar os mal dizentes que o amedrontavam dizendo que ele terminaria preso.
Um dia, pedi cópia do processo para o advogado, e li que os oitenta metros que o oficial havia contado com os passos, tinha baixado para 40 e muitos laudos de peritos técnicos que nunca vimos. Perdemos em primeira instância, e em segunda instância, pedindo novamente cópia do processo, percebi que tudo que meu marido tinha de bens no passado constavam no processo, e a metragem de treze mil e quinhentos metros quadrados havia passado para 1,506 hectares. O advogado disse que a área da netinha tinha entrado também nessa nova metragem.
Enquanto o processo seguia, em segunda instância, em primeira instância cada promotor e juiz substitutos que passavam pela comarca, deixavam uma intimação, dizendo que tínhamos seis meses para demolição, sob pena de multa diária de mil reais. O processo havia sido dividido em três partes, de maneira que cada parte estava numa determinada instância, conforme íamos perdendo por unanimidade em todas elas.
No meu desespero, escrevi para Xico Graziano, pedindo ajuda e orientação, pois perder um bem desta forma é traumatizante, mas ele nunca me respondeu. Liguei para o DPRN que nos multou e lá me disseram que isso era com a justiça. Fiz um projeto de reflorestamento intimada pelo promotor, de plantar duas mil e quinhentas árvores. A promotoria sempre dando prazo de seis meses para plantar e demolir, do outro lado, o projeto no meio ambiente que nunca saía aprovado, sem contar a dificuldade para encontrar as mudas que determinaram que fossem plantadas.
Meu marido cada vez mais doente, tendo que fazer coisas que o físico não conseguia que era procurar as mudas e plantar, e o medo. Não sabia se plantava, se isso era desacato pois a área estava embargada, os seis meses terminando e o povo dizendo que ele seria preso.
Concluindo, perdemos por unanimidade em todas as instâncias, e o projeto foi indeferido, dizendo que a área deverá ser maior e que as plantas não condizem com a resolução. Os seis meses dados, terminariam no final de setembro, então meu marido, não suportando mais a pressão foi até a prefeitura, pagou para arrumarem a máquina e deu início as demolições. A primeira casa foi da netinha, presente dele para ela, que é uma netinha adorada.
O maquinista me contou, que foi a cena mais triste do mundo, ver um velhinho chorando num cantinho, assistindo a demolição do presente que deu para a neta. Ele também me disse que quase desistiu, pois não conseguia ver nenhuma irregularidade naquele lugar, nada que prejudicasse a natureza. Foi forte, porque viu a intimação.
Naquela mesma noite, meu marido foi para o hospital. Não resistiu a pressão psicológica. Meu filho, vendo o pai naquele estado, entrou em pânico, sem saber o que fazer, se fechou, numa amargura impenetrável. Eu não sei como ajudar, apenas vejo minha família desestruturada, sem apoio, sem justiça.
Não gostaria que meu marido morresse assim, se sentindo martirizado, menosprezado e bandido. Gostaria que alguém, iluminado por uma luz divina, através de ações, mostrasse a ele que ele é um homem honrado e que quando morrer, morrer com dignidade porque ele é um bom homem. Eu sei que a história não termina aqui. Ainda ele será chamado para os ajustes finais, para os acertos de contas na justiça.
Fonte:site Novo Código Florestal
USP e as drogas
Nesta matéria, mais um excelente trabalho policial. Logo entendemos por qual razão se faz tanto barulho contra polícia na universidade.
Leia: Operação da PM encontra túnel usado para levar droga à USP
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1178699-operacao-da-pm-encontra-tunel-usado-para-levar-droga-a-usp.shtml
Reinaldo Azevedo fez uma boa cobertura dos problemas enfrentados na USP:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/usp/
Leia: Operação da PM encontra túnel usado para levar droga à USP
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1178699-operacao-da-pm-encontra-tunel-usado-para-levar-droga-a-usp.shtml
Reinaldo Azevedo fez uma boa cobertura dos problemas enfrentados na USP:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/usp/
domingo, 28 de outubro de 2012
Psicose Ambientalista
Os chamados ambientalistas insistem em dizer que o homem está acabando com o Planeta Terra, por conta do mau uso da natureza.
Segundo eles, nós causamos:
-o efeito estufa,-o aquecimento global,
-a destruição da camada de ozônio,
-além de vários outros problemas que comprometerão o futuro do planeta.
Ou seja: ao invés de o meio ambiente nos servir, somos nós quem devemos servir a ele – segundo esses ambientalistas radicais.
Mas e se alguém dissesse pra você que tudo isso não passa de um
grande exagero, de uma mentira criada por “ecoterroristas” para
nos dominar?
É sobre isso que o príncipe imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, fala nesse livro que desmarcara ditos ambientalistas e prova que o ser humano não tem poder para modificar o futuro do Planeta Terra.
Através dessa leitura você também saberá a opinião de diversos especialistas, como professores de Harvard, profissionais da NASA, geólogos, prêmios Nobéis, entre muitas outras autoridades no assunto, que desmentem os mitos dos ambientalistas radicais.
Saiba por que querem que você fique refém de uma “psicose ambientalista” que quer dominar nosso modo de vestir, de comer, de nos locomover.
http://www.livroscatolicos.com.br/home/?p=1077#.UI4CFYbWi8A
sábado, 27 de outubro de 2012
Supostos índios e fazendas invadidas
Justiça Federal manda supostos índios devolverem fazendas invadidas: "Mesmo com a presença das autoridades, num gesto de afronta à Lei, o coordenador da Funai, Sr. Nícolas, que acompanhou a reintegração, sugeriu a seu Juvenal Correia, proprietário da fazenda reintegrada que se cadastrasse como índio,citando o exemplo da vizinha Isabel que se cadastrou e 'eles não estão mexendo com ela'. "
Veja mais: http://www.paznocampo.org.br/boletim/textos/preview.asp?nr=199
Veja também: http://www2.uol.com.br/aregiao/2012/07/entry_7273.html
Veja mais: http://www.paznocampo.org.br/boletim/textos/preview.asp?nr=199
Veja também: http://www2.uol.com.br/aregiao/2012/07/entry_7273.html
Resistência da população de Mossoró à invasão do bando de Lampião
"da torre da igreja até o santo atirava na gente" - Lampião
( http://www.estacoesferroviarias.com.br/rgn/mossoro.htm )
População armada é resistência à todos os inimigos,
desarmada é refém.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
A Ilusão Liberal
... O pensamento medieval era por demais realista para negar à verdade seu trono na hierarquia da razão. O homem medieval tinha todo o seu pensamento em torno dessa questão candente:
Quid veritas? – O que é a verdade?
E responde: a verdade é a adequação da nossa inteligência ao objeto conhecido, à realidade que se apresenta fora de nós. O papel da verdade objetiva era aceito universalmente, e não havia maiores dificuldades para se compreender que a liberdade era uma propriedade da vontade humana, presente em todo ato humano, mas submissa à verdade. Ninguém em bom estado mental admitiria que um homem tivesse liberdade de errar ou de fazer o mal.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
PROJETO DE LEI DO SENADO REVOGA RESULTADO DO REFERENDO, PROIBE A VENDA DE ARMAS E INVIABILIZA O TIRO ESPORTIVO
Ligue 0800-612211 e manifeste o seu descontentamento com o PLS 176/2011 que propõe a proibição total das armas no Brasil. É grátis!
Página do Senado para reclamações: http://www.senado.gov.br/senado/alosenado/fale_senado.asp
PROJETO DE LEI DO SENADO REVOGA RESULTADO DO REFERENDO, PROIBE A VENDA DE ARMAS E INVIABILIZA O TIRO ESPORTIVO
fonte: http://www.mvb.org.br/noticias/index.php?&action=showClip&clip12_cod=1623
Em 2011 o senador Cristovam Buarque protocolou no Senado o PLS 176 que revoga o resultado do referendo de 2005, anulando os votos de quase 60 milhões de brasileiros que disseram não ao fim da venda legal de armas e munições, imediatamente o Movimento Viva Brasil se posicionou contra tal
absurdo.
Assim que tal PLS foi colocado em votação popular no Votenaweb, se tornou um dos mais votados e comentador, com 88% dos votantes contra o desarmamento. Ainda é possível votar e comentar no link: http://www.votenaweb.com.br/projetos/3132.
Essa semana esse PLS ganha mais um capítulo ao seguir para a Subcomissão Permanente de Segurança Pública do Senado onde foi indicado o Senador Eduardo Braga para sua relatoria. Cabe agora ao senador Eduardo Braga dizer se esse absurdo e antidemocrático projeto deve ser rejeitado ou aprovado.
Além de proibir a venda legal de armas e munições ao arrepio do resultado inconteste do referendo, ele vai mais longe e arranca do Exército Brasileiro a responsabilidade, controle e fiscalização sobre os Atiradores Esportivos, passando estes atributos diretamente para o Ministério da Justiça. Todos sabemos o que isso significa: o fim do Tiro Esportivo no Brasil.
Não podemos aceitar tamanho golpe na democracia brasileira e nos direitos individuais já tão desrespeitados no Brasil. Acreditem! Ninguém, absolutamente ninguém, está a salvo dos falsos democratas que usam os instrumentos democráticos contra a própria democracia.
Não importa como você tenha votado no referendo, pois todos precisam entender que, ou se respeita a democracia ou caminhamos para uma ditadura. Hoje é o voto em um referendo, amanhã será a votação para presidente da república!
Enviem seus protestos e pedidos de REJEIÇÃO, de forma educada porém firme e inequívoca, ao PLS 176/11 para os e-mails eduardo.braga@senador.gov.br e cristovam@senador.gov.br
Também é possível a manifestação diretamente no Facebook dos senadores:
http://www.facebook.com/Cristovam.Buarque
http://www.facebook.com/pages/Senador-Eduardo-Braga/141762029265299
Página do Senado para reclamações: http://www.senado.gov.br/senado/alosenado/fale_senado.asp
PROJETO DE LEI DO SENADO REVOGA RESULTADO DO REFERENDO, PROIBE A VENDA DE ARMAS E INVIABILIZA O TIRO ESPORTIVO
fonte: http://www.mvb.org.br/noticias/index.php?&action=showClip&clip12_cod=1623
Em 2011 o senador Cristovam Buarque protocolou no Senado o PLS 176 que revoga o resultado do referendo de 2005, anulando os votos de quase 60 milhões de brasileiros que disseram não ao fim da venda legal de armas e munições, imediatamente o Movimento Viva Brasil se posicionou contra tal
absurdo.
Assim que tal PLS foi colocado em votação popular no Votenaweb, se tornou um dos mais votados e comentador, com 88% dos votantes contra o desarmamento. Ainda é possível votar e comentar no link: http://www.votenaweb.com.br/projetos/3132.
Essa semana esse PLS ganha mais um capítulo ao seguir para a Subcomissão Permanente de Segurança Pública do Senado onde foi indicado o Senador Eduardo Braga para sua relatoria. Cabe agora ao senador Eduardo Braga dizer se esse absurdo e antidemocrático projeto deve ser rejeitado ou aprovado.
Além de proibir a venda legal de armas e munições ao arrepio do resultado inconteste do referendo, ele vai mais longe e arranca do Exército Brasileiro a responsabilidade, controle e fiscalização sobre os Atiradores Esportivos, passando estes atributos diretamente para o Ministério da Justiça. Todos sabemos o que isso significa: o fim do Tiro Esportivo no Brasil.
Não podemos aceitar tamanho golpe na democracia brasileira e nos direitos individuais já tão desrespeitados no Brasil. Acreditem! Ninguém, absolutamente ninguém, está a salvo dos falsos democratas que usam os instrumentos democráticos contra a própria democracia.
Não importa como você tenha votado no referendo, pois todos precisam entender que, ou se respeita a democracia ou caminhamos para uma ditadura. Hoje é o voto em um referendo, amanhã será a votação para presidente da república!
Enviem seus protestos e pedidos de REJEIÇÃO, de forma educada porém firme e inequívoca, ao PLS 176/11 para os e-mails eduardo.braga@senador.gov.br e cristovam@senador.gov.br
Também é possível a manifestação diretamente no Facebook dos senadores:
http://www.facebook.com/Cristovam.Buarque
http://www.facebook.com/pages/Senador-Eduardo-Braga/141762029265299
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Marcha Feminista Agride Católicos
"Na noite de ontem (7/10/2012), realizou-se em Posadas, Argentina, a marcha de encerramento do XXVII Encontro Nacional de Mulheres que, como de costume, deixou por onde passava muita sujeira, depredações, pichações e violência, especialmente contra os católicos que se reuniram em um cordão humano para defender a fachada da catedral da cidade." Fonte: http://conservador.blog.br/2012/10/video-feministas-agridem-catolicos-que.html
Feministas agridem católicos
terça-feira, 2 de outubro de 2012
VÍTIMAS DO TERRORISMO
Fonte: A Verdade Sufocada http://www.averdadesufocada.com/ Grupo Terrorismo Nunca Mais :: TERNUMA – www.ternuma.com.br |
10/01/68 – Agostinho Ferreira Lima - (Marinha Mercante - Rio Negro / AM)
No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes “Dr. Ramon”, o qual, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a falecer no dia 10/01/68.
07/01/69 – Alzira Baltazar de Almeida - (Dona de casa – Rio de Janeiro / RJ)
Uma bomba jogada por terroristas, embaixo de uma viatura policial, estacionada em frente à 9ª Delegacia de Polícia, ao explodir, matou a jovem Alzira, de apenas 18 anos de idade, uma vítima inocente que na ocasião transitava na rua.
11/01/69 – Edmundo Janot - (Lavrador – Rio de Janeiro / RJ)
Morto a tiros, foiçadas e facadas por um grupo de terroristas que haviam montado uma base de guerrilha nas proximidades da sua fazenda.
29/01/69 – Cecildes Moreira de Faria - (Subinspetor de Polícia – BH/ MG)
29/01/69 – José Antunes Ferreira - (Guarda Civil – BH / MG)
O terrorista Pedro Paulo Bretas, “Kleber”, ao ser interrogado “entregou” um “aparelho” do Comando de Libertação Nacional (Colina), na rua Itacarambu nº 120, bairro São Geraldo.
Imediatamente, uma equipe de segurança se dirigiu ao local e quando se anunciou como polícia, foi recebida por rajadas de metralhadora, disparadas por Murilo Pinto Pezzuti da Silva, “Cesar” ou “Miranda”, que, com 11 tiros, mataramo Subinspetor Cecildes Moreira da Silva , que deixou viúva Irene Godoy de Faria e oito filhos menores, e o Guarda Civil José Antunes Ferreira, ferindo, ainda, o Investigador José Reis de Oliveira.
Foram presos no interior do “aparelho” o assassino Murilo Pinto Pezzuti da Silvao os terroristas do Colina:
Afonso Celso Lana Leite, ”Ciro”;
Mauricio Vieira de Paiva, ”Carlos”;
Nilo Sérgio Menezes Macedo;
Júlio Antonio Bittencourt de Almeida, “Pedro”;
Jorge Raimundo Nahas, “Clovis” ou “Ismael”;
Maria José de Carvalho Nahas, “Celia” ou “Marta”.
No interior do “ aparelho” foram apreendidos 1 fuzil FAL, 5 pistolas, 3 revólveres, 2 metralhadoras, 2 carabinas, 2 granadas de mão, 702 bananas de dinamite, fardas da PM e dinheiro de assaltos.
17/01/70 – José Geraldo Alves Cursino - (Sargento PM – São Paulo / SP)
Morto a tiros por terroristas.
07/01/71 – Marcelo Costa Tavares - (Estudante – 14 anos - MG)
Morto por terroristas durante um assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais.
Participaram da ação: Newton Moraes, Aldo Sá Brito, Macos Nonato da Fonseca e Eduardo Antonio da Fonseca.
18/01/72 – Tomaz Paulino de Almeida - (sargento PM – São Paulo / SP)
Morto, a tiros de metralhadora, no bairro Cambuci, quando um grupo terrorista roubava o seu carro.
Autores do assassinato: João Carlos Cavalcante Reis, Lauriberto José Reyes e Márcio Beck Machado, todos integrantes do Movimento de Libertação Nacional (Molipo).
As famílias dos assassinos João Carlos Cavalcante Reis e Lauriberto José Reyes foram indenizadas pela Lei nº 1.140/95.
20/01/72 – Sylas Bispo Feche - (Cabo PM São Paulo / SP)
O cabo Sylas Bispo Feche, integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava uma ronda, quando um carro VW, ocupado por duas pessoas, cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi, covardemente, metralhado por eles. Foi travado um tiroteio entre a equipe e os dois terroristas que também morreram no local.
Os assassinos do cabo Feche, ambos membros da Ação Libertadora Nacional (ALN), são:
· Gelson Reicher “Marcos” que usava identidade falsa com o nome de Emiliano Sessa, era chefe de um Grupo Tático Armado (GTA) e já tinha praticado mais de vinte atos terroristas, inclusive o seqüestro de um médico.
· Alex Paula Xavier Pereira “Miguel”, que usava identidade falsa com o nome de João Maria de Freitas, fez curso de guerrilha em Cuba e praticou mais de quarenta atos terroristas, inclusive atentados a bomba na cidade do Rio de Janeiro.
· As famílias dos assassinos Gelson Reicher e Alex Paula Xavier Pereira foram indenizadas pela Lei nº 9.140/95.
25/01/72 – Elzo Ito - (Estudante – São Paulo / SP)
Aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares foi morto por terroristas quando roubavam seu carro.
Os mortos aqui relacionados não dão nomes a logradouros públicos, nem seus parentes receberam indenizações, mas os responsáveis diretos ou indiretos por suas mortes dão nome a escolas, ruas, estradas e suas famílias receberam vultosas indenizações, pagas com o nosso dinheiro.
20/02/70 – Antônio Aparecido Posso Nogueró (sargento PM – São Paulo)Morto pelo terrorista da VPR Antônio Raimundo de Lucena quando tentava impedir um ato terrorista no Jardim Cerejeiras, Atibaia/SP.
Leia mais no artigo " Raimundo Lucena assassina o sargento Nogueró "
Morto por terroristas em Pirapora do Bom Jesus.
Morto por terroristas quando tentava impedir um assalto ao estabelecimento “Casa do Arroz”, do qual era gerente.
Morta durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação os civis Marino Floriano Sanchez, Romeu Silva, Altamiro Firezo,Irene Dias (na época com oito anos) e Rodolfo Archmman.
Autores: Flávio Augusto Neves Leão Salles(“Rogério”, “Bibico”) e Antônio Carlos Nogueira Cabral(“Chico”, “Alfredo”), ambos da ALN.
A família de Antonio Carlos Nogueira Cabral foi indenizada de acordo com a Lei 9140/95
A respeito desse assassinato, sob o título “REPULSA” o jornal “O Globo”, do Rio de Janeiro, publicou:
“Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na madrugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender. Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras para suas atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em troca da publicação da notícia num jornal inglês. O terrorismo cumpre, no Brasil, com crimes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos gratuitos”.
A ação criminosa, tachada como “justiçamento”, foi praticada pelos seguintes terroristas, integrantes de uma frente formada por três organizações comunistas:
· Flávio Augusto Neves Leão Salles(“Rogério”, “Bibico”) – ALN, que fez os disparos com a metralhadora.
· Antônio Carlos Nogueira Cabral(“Chico”, “Alfredo”) – ALN.(família recebeu indenização)
· Aurora Maria Nascimento Furtado(“Márcia”, “Rita”) – ALN ( família recebeu indenização).
· Adair Gonçalves Reis(“Elber”, “Leônidas”, “Sorriso”) – ALN.
· Lígia Maria Salgado da Nóbrega(“Ana”, “Célia”, “Cecília”) – VAR PALMARES, que jogou dentro do táxi os panfletos que falavam em vingança contra os “Imperialistas Ingleses”.(família recebeu indenização)
· Hélio Silva(“Anastácio”, “Nadinho”) – VAR-PALMARES.
· Carlos Alberto Salles(“Soldado”) – VAR-PALMARES.
· Getúlio de Oliveira Cabral(“Gogó”, “Soares”, “Gustavo”) – PCBR.
· ( família recebeu indenização)
· James Allen Luz
Morto quando tentava evitar um assalto terrorista a uma agencia bancária em Santa Cruz do Rio Pardo.
Morto durante um tiroteio entre os terroristas Lauriberto José Reyes ( a família foi indenizada) e José Ibsem Veroes com policiais, na rua Serra de Botucatu, no bairro Tatuapé. Nesta ação um policial foi ferido a tiros de metralhadoras por Lauriberto. Os dois terroristas morreram no local.
O terrorista Arno Preiss encontrava-se na cidade de Paraiso do Norte, que estava incluída dentro de esquema de trabalho de campo do MOLIPO. Usava o nome falso de Patrick McBundy Comick. Arno tentou entrar com sua documentação falsa no baile carnavalesco do clube social da cidade. Sua documentação levantou suspeita nos policiais, que o convidaram a comparecer à delegacia local. Ao deixar o clube, julgando-se desmascarado, Arno sacou seu revólver e disparou à queima roupa contra os policiais, matando o PM Luzimar Machado de Oliveira e ferindo gravemente o outro PM que o conduzia, Gentil Ferreira Mano.
Protegido pela escuridão, Arno homiziou-se num matagal, sendo entretanto localizado por populares que, indignados, auxiliavam a polícia. Arno travou, ainda, intenso tiroteio com seus perseguidores, antes de tombar sem vida. Com dificuldade, a polícia impediu a violação do corpo.
No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão e reagindo desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam mortos e um conseguiu fugir.
Erroneamente, a ALN atribuiu a morte de seus três companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo.
O comando “Aurora Maria do Nascimento Furtado” constituído por Arnaldo Cardoso Rocha (família indenizada), Francisco Emanuel Penteado( família indenizada), Francisco Seiko Okama(família indenizada) e Ronaldo Mouth Queiroz( família indenizada), foi encarregado da missão e assassinou no dia 21 de fevereiro o comerciante Manoel Henrique de Oliveira, que foi metralhado sem que pudesse esboçar um gesto de defesa. Seu corpo foi coberto por panfletos da ALN, impressos no Centro de Orientação Estudantil da USP, por interveniência do militante Paulo Frateschi.
Manoel Henrique deixou além de sua esposa, duas crianças pequenas, desamparadas, que aguardam uma indenização do governo.
Por vingança foi “justiçado” por terroristas por haver impedido um assalto contra uma agência da Caixa Econômica Federal.
Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos de repressão, um “Tribunal Popular Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército.
O escolhido foi o delegado de polícia, Dr. Octávio Gonçalves Moreira Júnior que viajava, seguidamente de São Paulo para o Rio de Janeiro, onde estava noivo ..
O levantamento de sua vida no Rio de Janeiro foi feito pela terrorista Bete Chachamovitz, da ALN, que repassava todos os dados para um comando terrorista chamado “Getúlio de Oliveira Cabral”.
No início de fevereiro de 1973, Bete concluiu o seu trabalho.
No dia 23/02/73, o Dr. Octávio viajou de São Paulo para o Rio de Janeiro e Bete avisou o comando terrorista da chegada do delegado. Ficou decidido que iriam executá-lo no dia seguinte.
No domingo, dia 25, o Dr. Octávio foi à praia em Copacabana, e depois almoçou com um amigo. Quando voltava do almoço, Bete fez o reconhecimento visual do delegado e o apontou para os seus assassinos que se encontravam num automóvel estacionado na esquina da Avenida Atlântica com a rua República do Peru.
Do carro saltaram três terroristas. Um deles trazia uma esteira de praia, enrolada debaixo do braço. Dentro da esteira uma carabina calibre 12.
Um dos assassinos deu o primeiro tiro nas costas, derrubando-o e atirando-o a alguns metros de distância. Um segundo atirou perfurando seu pulso direito e enquanto que o terceiro assassino aproximou-se e deu-lhe dois tiros no rosto com uma pistola 9mm.
O Dr. Octávio morreu instantaneamente.
O comando terrorista seguiu à risca o ensinamento do manual de Carlos Marighela que afirma: “guerrilheiros não matam por raiva, nem por impulso, pressa ou improvisação. Matam com naturalidade. Não interessa o cadáver, mas seu impacto sobre o público”.
O comando terrorista que assassinou o Dr. Octávio estava assim constituído:
· Bete Chachamovitz – ALN;
· Tomaz Antônio da Silva Meirelles Netto(“Luiz”) – ALN;
· Merival Araújo(“Zé”) – ALN( família indenizada);
· Flávio Augusto Neves Leão Salles(“Rogério”) – ALN;
· José Carlos da Costa(“Baiano”) – VAR-PALMARES;
· James Allen Luz(“Ciro”) – VAR PALMARES;
· Ramires Maranhão do Vale(“Adalberto”) – PCBR;
· Ranúsia Alves Rodrigues(“Florinda”) – PCBR( família indenizada);
27/03/65 – CARLOS ARGEMIRO CAMARGO (Sargento do Exército – Paraná)
Morto em combate contra um grupo guerrilheiro comandado por Jeferson Cardin de Alencar Osório, em Leônidas Marques, PR.
Morto em combate contra um grupo guerrilheiro comandado por Jeferson Cardin de Alencar Osório, em Leônidas Marques, PR.
31/03/69 – MANOEL DA SILVA DUTRA (Comerciante – Rio de Janeiro)
Morto durante assalto ao Banco Andrade Arnaud, na rua Visconde da Gávea 92. Participaram deste assalto Carlos Minc Banfeld , Fausto Machado Freire e outros. Organização : VAR-Palmares
11/03/70 – Newton de Oliveira Nascimento (Soldado PM – Rio de Janeiro)
No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN, Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras- RJ, por uma patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva dona Luci e órfãos duas filhas menores de quatro e dois anos.
31/03/70 – JOAQUIM MELO (Investigador de Polícia – Pernambuco)
Morto por terroristas durante ação contra um “aparelho”.
08/03/71 – DJALMA PELUCCI BATISTA (Soldado PM – Rio de Janeiro)
Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro.
Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro.
24/03/71 – MATEUS LEVINO DOS SANTOS (Tenente da FAB – Pernambuco)
O PCBR necessitava roubar um carro para participar do seqüestro do cônsul norte-americano, em Recife.
O PCBR necessitava roubar um carro para participar do seqüestro do cônsul norte-americano, em Recife.
No dia 26/06/70 resolveram roubar um volks, estacionado em Jaboatão, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da Aeronáutica.
Quatro militantes do PCBR desceram do carro dirigido por Nancy Mangabeira Unger: Carlos Alberto Soares Rodrigues de Sousa, José Gersino Saraiva Maia e Luiz “Jacaré”, (até hoje não identificado).
Ao tentarem render o motorista, este ao identificar-se como Tenente da Aeronáutica, foi ferido gravemente por Carlos Alberto, com dois tiros, um na cabeça e outro no pescoço.
O Tenente Mateus Levino dos Santos, após nove meses de impressionante sofrimento, veio a falecer em 24/03/71, deixando viúva e duas filhas menores.
O imprevisto levou o PCBR a desistir do seqüestro.
Nancy Mangabeira Unger, banida em 13/01/71, em troca da vida do embaixador suíço, era filha de Arthur Unger, de nacionalidade norte-amaricana, e de Edyla Mangabeira, brasileira, essa, filha de Otávio Mangabeira.
Por ironia, o próprio consulado americano, sem saber do planejamento do seqüestro de seu cônsul, correu em defesa de Nancy, alegando a dupla nacionalidade dela, brasileira e norte-americana.
Nancy, atualmente, é professora de Filosofia da Universidade Federal da Bahia.
06/03/72 – WALTER CÉSAR GALETTI (Comerciante – São Paulo)
Terroristas da ALN assaltaram a firma F. Monteiro S/A . Após o assalto fecharam a loja, fizeram um discurso subversivo e assassinaram o gerente Walter César Galetti e feriram o subgerente Maurílio Ramalho e o despachante Rosalindo Fernandes.
Terroristas da ALN assaltaram a firma F. Monteiro S/A . Após o assalto fecharam a loja, fizeram um discurso subversivo e assassinaram o gerente Walter César Galetti e feriram o subgerente Maurílio Ramalho e o despachante Rosalindo Fernandes.
12/03/72 – MANOEL DOS SANTOS (Guarda de segurança – São Paulo)
Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.
Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.
12/03/72 – ANÍBAL FIGUEIREDO DE ALBUQUERQUE (Coronel R1 do Exército – São Paulo)
Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários.
Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários.
12/03/73 – PEDRO MINEIRO (Capataz da Fazenda Capingo – Para)
“Justiçado” por terroristas na Guerrilha do Araguaia.
14/04/69 – FRANCISCO BENTO DA SILVA
(Motorista - SP)
LUIZ FRANCISCO DA SILVA
(Guarda bancário –SP)
Mortos durante um assalto, praticado pela Ala Vermelha do PC do B, ao carro pagador (uma Kombi) do Banco Francês-Italiano para a América do Sul, na Alameda Barão de Campinas, quando foram roubados vinte milhões de cruzeiros. Participaram desta ação os terroristas: Élio Cabral de Souza, Derly José de Carvalho, Daniel José de Carvalho, Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Aderval Alves Coqueiro, Lúcio da Costa Fonseca, Gilberto Giovanetti, Ney Jansen Ferreira Júnior, Genésio Borges de Melo e Antônio Medeiros Neto.
As famílias de Daniel José de Carvalho, Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Aderval Alves Coqueiro, tiveram seus pedidos dec indenização deferidos pela Comissão dec Anistia
04/04/71 – JOSÉ JÚLIO TOJA MARTINEZ
(Major do Exército – Rio de Janeiro)
No início de abril, a Brigada Pára-quedista recebeu uma denúncia de que um casal de terroristas ocupara uma casa localizada na rua Niquelândia, 23, em Campo Grande/RJ. Não desejando passar esse informe à 2ª Sessão do então I Exército, sem aprofundá-lo, a 2ª Sessão da Brigada, chefiada pelo major Martinez, montou um esquema de vigilância sobre a citada residência. Por volta das 23 horas desse dia, chegou, num táxi, um casal, estacionando-o nas proximidades da casa vigiada. A mulher ostentava uma volumosa barriga que indicava estar em adiantado estado de gravidez. O fato sensibilizou Martinez, que, impelido por seu sentimento de solidariedade, agiu impulsivamente visando preservar a “senhora” de possíveis riscos.
Julgando que o casal nada tinha a ver com a subversão, Martinez iniciou a travessia da rua, a fim de solicitar-lhe que se afastasse daquela área. Ato contínuo, de sua “barriga”, formada por uma cesta para pão com uma abertura para saque da arma ali escondida, a mulher retirou um revólver, matando-o instantaneamente, sem qualquer chance de reação. O capitão Parreira, de sua equipe, ao sair em sua defesa foi gravemente ferido por um tiro desferido pelo terrorista. Nesse momento, os demais agentes desencadearam cerrado tiroteio que causou a morte do casal de terroristas. Estes foram identificados como sendo os militantes do MR-8 Mário de Souza Prata e sua amante Marilena Villas-Bôas Pinto, ambos de alta periculosidade e responsáveis por uma extensa lista de atos terroristas.
No “aparelho” do casal foram encontrados explosivos, munição e armas, além de dezenas de levantamentos de bancos, de supermercados, de diplomatas estrangeiros e de generais do Exército.
O major Martinez. deixou viúva e quatro filhos, três meninas e um menino, a mais velha, à época, com onze anos de idade.veram.
A família de Marilena Villas-Boas e Mario de Souza Prata foram indenizadas pelo governo federal.
07/04/71 – MARIA ALICE MATOS
(Empregada doméstica – Rio de Janeiro)
Morta por terroristas quando do assalto a um depósito de material de construção.
15/04/71 – HENNING ALBERT BOILESEN
(Industrial – São Paulo)
Quando da criação da Operação Bandeirante, o então comandante do II Exército, general Canavarro, reuniu-se com o governador do Estado de São Paulo, com várias autoridades federais, estaduais, municipais e com industriais paulistas para solicitar o apoio para um órgão que necessitava ser criado com rapidez, a fim de fazer frente ao crescente terrorismo que estava em curso no estado de São Paulo.
Os terroristas,a pedido de Carlos Lamarca, escolheram três nomes para serem assassinados, como forma de intimidar os demais colaboradores. Estes eram: Henning A. Boilesen, Peri Igel e Sebastião Camargo (Camargo Correia) O escolhido foi o presidente da Ultragás, Henning Albert Boilesen, um dinamarquês, naturalizado brasileiro.
Da ação participaram: Devanir José de Carvalho, Dimas Antonio Casemiro, Gilberto Faria Lima e José Dan de Carvalho, pelo MRT; Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz, pela ALN; Gregório Mendonça e Laerte Dorneles Méliga (chefe de gabinete do então governador do RS, Olívio Dutra), pela VPR.
No dia 15 de abril de 1971 um Comando Revolucionário, integrado pelos terroristas Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José Milton Barbosa, Dimas Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos, covardemente assassinou Boilesen. Joaquim Alencar Seixas e Gilberto Faria Lima jogaram os panfletos por cima do cadáver. Sobre o corpo de Boilesen, mutilado com dezenove tiros, os panfletos da ALN e do MRT, dirigidos “Ao Povo Brasileiro”, traziam a ameaça:
“Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho por olho, dente por dente”.
As famílias de Devanir José de Carvalho, Dimas Antonio Casimiro, Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas , José Milton Barbosa e Antonio Sérgio de Matos foram indenizadas pelo governo federal.
10/04/74 – GERALDO JOSÉ NOGUEIRA
(Soldado PM – São Paulo)
Morto quando da captura de terroristas.
1/05/68 – AILTON DE OLIVEIRA (Guarda Penitenciário - RJ)
O Movimento Armado Revolucionário (MAR), montou uma ação para libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e que uma vez libertados deveriam seguir para região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia estabelecer um embrião de um foco guerrilheiro.
"Um desses prisioneiros era o ex-marinheiro Marco Antônio da Silva Lima, que havia realizado curso de guerrilha em Cuba e era obsecado pelas idéias da 1ª Conferência da OLAS, em Havana. Para as esquerdas, mesmo no presídio, a idéia principal para a derrubada do governo era o foco guerrilheiro." ( A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça) Dando prosseguimento ao plano, que tinha como um dos líderes o jornalista Flávio Tavares, no dia 26/05/69 o estagiário Júlio César entregou à funcionária da penitenciária Naterça Passos, dentro de um pacote, três revólveres calibre 38 que seriam usados pelos detentos durante a fuga. Às 17:30 horas os subversivos, ao iniciarem a fuga foram surpreendidos pelos guardas penitenciários Ailton de Oliveira e Jorge Félix Barbosa. Os guardas foram feridos pelos presos em fuga, sendo que Ailton de Oliveira veio a falecer cinco dias depois, em 31/05/68.
Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light, João Dias Pereira que se encontrava na calçada da penitenciária.
O autor dos disparos que atingiram o guarda Ailton foi o terrorista Avelino Brioni Capitani
08/05/69 – JOSÉ DE CARVALHO (Investigador de Polícia – SP)
Atingido com um tiro na boca, durante um assalto ao União de Bancos Brasileiros, em Suzano, no dia 07 de maio, vindo a falecer no dia seguinte. Nessa ação, os terroristas feriram, também, Antonio Maria Comenda Belchior e Ferdinando Eiamini.
Participaram os seguintes terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN): Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Takao Amano, Ney da Costa Falcão, Manoel Cyrilo de Oliveira Neto e João Batista Zeferino Sales Vani.
Takao Amano foi baleado na coxa e operado, em um “aparelho médico” por Boanerges de Souza Massa, médico da ALN.
08/05/72 – ODILO CRUZ ROSA (Cabo do Exército – PA)
Morto na região do Araguaia, quando uma equipe comandada por um Tenente e composta ainda, por dois Sargentos e pelo Cabo Rosa, foram emboscados por terroristas comandados por Oswaldo Araújo Costa “Oswaldão”, na região de Grota Seca, no Vale da Gameleira.
Neste tiroteio foi morto o Cabo Rosa e feridos o Tenente e um Sargento.
Julgando que o Cabo Rosa estivesse desgarrado da equipe, o Tenente e os dois Sargentos retiraram-se para Xambioá, a procura de atendimento médico. Lá souberam, através de um mateiro, que o Cabo Rosa tinha sido morto e que “Oswaldão” dissera aos habitantes da região que permaneceria mantendo guarda ao corpo do Cabo, até que ele apodrecesse, e que o Exército não teria coragem para resgatá-lo.
Uma patrulha embrenhou-se pela selva e conseguiu resgatar o corpo do Cabo Rosa.
09/05/69 – ORLANDO PINTO DA SILVA (Guarda Civil – SP)
Morto com dois tiros, um na nuca e outro na testa, disparados por Carlos Lamarca, durante assalto ao Banco Itaú, na rua Piratininga, Bairro da Mooca. Na ocasião também foi esfaqueado o gerente do Banco, Norberto Draconetti.
Organização responsável por esse assalto: Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).
27/05/69 – NAUL JOSÉ MONTAVANI (Soldado PM – SP)
Em 27/05/69 foi realizada uma ação contra o 15º Batalhão da Força Pública de São Paulo, atual PMESP, na Avenida Cruzeiro do Sul, SP/SP.
Os terroristas Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Carlos Eduardo Pires Fleury, Maria Aparecida Costa, Celso Antunes Horta e Ana Maria de Cerqueira César Corbisier, metralharam o soldado Naul José Montovani que estava de sentinela e que morreu instantaneamente. O soldado Nicário Conceição Pulpo que acorreu ao local ao ouvir os disparos, foi gravemente ferido na cabeça, tendo ficado paralítico.
02/05/70 – JOÃO BATISTA DE SOUZA (Guarda de Segurança - SP
Um comando terrorista, integrado por Devanir José de Carvalho, Antonio André Camargo Guerra, Plínio Petersen Pereira, Waldemar Abreu e José Rodrigues Ângelo, pelo Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT) e mais Eduardo Leite (Bacuri) pela Resistência Democrática (REDE) assaltaram a Companhia de Cigarros Souza Cruz, no Cambuci/SP. Na ocasião Bacuri assassinou o guarda de segurança João Batista de Souza.
10/05/70 – ALBERTO MENDES JÚNIOR (1º Tenente PMESP – SP)
Nos dias 16/04/70 e 18/04/70 foram presos no Rio de Janeiro, Celso Lungaretti e Maria do Carmo Brito, ambos militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), uma das organizações comunistas que seguia a linha cubana.
Ao serem interrogados os dois informaram que desde janeiro/70, a VPR, com a colaboração de outras organizações comunistas, instalara uma área de treinamento de guerrilhas, na região de Jacupiranga, próxima a Registro, no Vale da Ribeira, no Estado de São Paulo, sob o comando do ex-capitão do Exército, Carlos Lamarca.
No dia 19/04/70, tropas do Exército e da Polícia Militar do Estado de São Paulo foram deslocadas para a área, para verificar a autenticidade das declarações dos dois militantes presos e neutralizar a área, prendendo, se possível os seus 18 ocupantes.
No início de maio/70 uma parte da tropa da Polícia Militar foi retirada da área, permanecendo, apenas, um pelotão. Como voluntário para comandá-lo, apresentou-se um jovem de 23 anos, o Tenente Alberto Mendes Júnior. Com 5 anos de Polícia Militar, o Tenente Mendes era conhecido, entre os seus companheiros, por seu espírito afável e alegre e pelo altruísmo no cumprimento das missões. Idealista, acreditava que era seu dever permanecer na área, ao lado se seus subordinados.
No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por Carlos Lamarca, que estavam numa pick-up, ao pararem num posto de gasolina em Eldorado Paulista, foram abordados por policiais que, imediatamente, foram alvejados por tiros que partiram dos terroristas que ocupavam a pick-up e que após o tiroteio fugiram para Sete Barras.
Ciente do ocorrido, o Tenente Mendes organizou uma patrulha, que, em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado Paulista. Cerca das 21:00 horas, houve o encontro com os terroristas que estavam armados com fuzis FAL enquanto que os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram feridos e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados estavam necessitando urgentes socorros médicos.
Um dos terroristas, com um golpe astucioso, aproveitando-se daquele momento psicológico, gritou-lhes para que se entregassem. Julgando-se cercado, o oficial aceitou render-se, desde que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para Sete Barras.
De madrugada, a pé e sozinho, o Tenente Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado que estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca que decidiu seguir com seus companheiros e os prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa localidade foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega desgarraram-se do grupo e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando consigo o Tenente Mendes. Depois de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o Tenente pararam para descansar. Nesta ocasião Carlos Lamarca, Yoshitame Fugimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um tribunal revolucionário que resolveu assassinar o Tenente Mendes pois o mesmo, pela necessidade de vigiá-lo, retardava a fuga. Os outros dois Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima ficaram vigiando o prisioneiro.
Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram, e, acercando-se por traz do Oficial, Yoshitame Fugimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi enterrado.
Em 08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI/CODI/IIEx e apontou, no local, onde o Tenente estava enterrado. Seu corpo foi exumado e sepultado sob forte comoção popular.
Dos cinco assassinos do Tenente Mendes, sabe-se que:
Carlos Lamarca, morreu na tarde de 17/09/71, no interior da Bahia, durante tiroteio com o DOI/CODI/6ª RM;
Yoshitame Fugimore, morreu em 05/12/70, em São Paulo, durante tiroteio com o DOI/CODI/IIEx;
Yoshitame Fugimore, morreu em 05/12/70, em São Paulo, durante tiroteio com o DOI/CODI/IIEx;
Diógenes Sobrosa de Souza, preso em 12/12/70, no RS. Em novembro de 71 foi condenado à pena de morte (existia na época esta punição para os terroristas assassinos, que nunca foi usada). Em fins de 1979, com a anistia foi libertado;
Gilberto Faria Lima, fugiu para o exterior.
Ariston Lucena, após a anistia foi libertado e teria se suicidado, recentemente, no RS.
Observação: Embora Carlos Lamarca tenha desertado no posto de capitão, por lei especial, sua família recebe a pensão de coronel.
Todas as famílias dos terroristas assassinos, inclusive a de Carlos Lamarca receberam uma grande indenização em dinheiro.
O Tenente Mendes, promovido após sua morte, por bravura, ao posto de capitão, deixou para sua família a pensão relativa a esse posto. Sua família nunca ganhou nenhuma indenização dos governos federal e estadual, Seus pais não se conformam em ter filho assassinado de forma brutal, por bandidos sempre tão endeusados pela nossa mídia.
10/05/71 – MANOEL SILVA NETO (Soldado PM – SP)
Morto por terroristas durante assalto à Empresa de Transporte Tusa.
Organização terrorista - ALN
14/05/71 – ADILSON SAMPAIO (Artesão – RJ)
Morto por terroristas durante assalto às lojas Gaio Marti.
Mesmo com tanto tempo já decorrido, alguma incorreção ainda pode cercar algum nome aqui lembrado. Assim, rogamos ser informados de eventual impropriedade
26/06/68 – MÁRIO KOZEL FILHO - ( soldado - São Paulo )
Na madrugada fria e nublada do dia 26 de junho de 1968, no Quartel General do II Exército, o silêncio e a tranqüilidade eram visíveis. Oficiais, sargentos e soldados dormiam e descansavam. Nos seus postos, as sentinelas estavam atentas, zelando pela vida de seus companheiros e protegendo as instalações do QG, pois o período era conturbado. As guaritas estavam
guarnecidas por jovens soldados que, aos 18 anos, cumpriam com o dever, prestando o serviço militar obrigatório. Todos pertenciam ao efetivo do 4º RI e se apresentaram nos primeiros dias de janeiro.
Durante a instrução, eram continuamente alertados a respeito da situação que o País atravessava. Sabiam que nessas ocasiões os quartéis são muito visados, como possíveis alvos para as ações terroristas. Além disso, todos foram alertados e souberam dos detalhes do assalto ao Hospital Militar, pois as vítimas eram seus colegas do 4º RI, unidade do Exercito onde servia Lamarca, que já pertencia à VPR.
Quando assumiram o serviço de guarda no QG, foram instruídos quanto aos procedimentos em caso de um ataque às instalações do quartel. Todos estavam tensos e ansiosos.Mal sabiam que um grupo de dez terroristas, entre eles duas mulheres, rodavam em um pequeno caminhão, carregado com 50 quilos de dinamite, e mais três Fuscas, na direção do QG. Tinham a missão de causar vítimas e danos materiais ao Quartel General. Por medo e por covardia, não tiveram a coragem de atacá-lo de outro modo que não fosse por um ato de terror. Seguiam os ensinamentos de seu líder, Carlos Marighella que, no seu Minimanual dizia:
“O terrorismo é uma arma a que jamais o revolucionário pode renunciar.”
“Ser assaltante ou terrorista é uma condição que enobrece qualquer homem honrado.”
Às 4h30, a madrugada estava mais fria e com menos visibilidade. Nessa hora, uma sentinela atirou em uma caminhonete, que passava na Avenida Marechal Stênio Albuquerque Lima, nos fundos do QG, e tentava penetrar no quartel. Desgovernada, batera, ainda na rua, contra um poste. As sentinelas viram quando um homem saltou desse veículo em movimento e fugiu correndo.
O soldado Edson Roberto Rufino disparou seis tiros contra o veículo. O soldado Mário Kozel Filho, pensando que se tratava de um acidente de trânsito, saiu do seu posto com a intenção de socorrer algum provável ferido. Ao se aproximar, uma violenta explosão provocou destruição e morte num raio de 300 metros.
Passados alguns minutos, quando a fumaça e a poeira se dissiparam, foi encontrado o corpo do soldado Kozel totalmente dilacerado.
O coronel Eldes de Souza Guedes, os soldados João Fernandes de Souza, Luiz Roberto Juliano, Edson Roberto Rufino, Henrique Chaicowski e Ricardo Charbeau ficaram muito feridos.
Consumava-se mais um ato terrorista da VPR.
Os estragos só não foram maiores porque a caminhonete, ao bater no poste, parou e não penetrou no quartel.
O soldado Mário Kozel Filho morreu no cumprimento do dever e foi promovido a sargento após a sua morte. O Exército Brasileiro, numa justa homenagem, colocou o seu nome na praça principal do QG do antigo II Exército, hoje Comando Militar do Sudeste.
Participaram deste crime hediondo os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira (o Diógenes do PT). Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva.
27/06/68 – NELSON DE BARROS - (Sargento PM – RJ)
No início de junho de 1968, no Rio de Janeiro, pequenas passeatas realizadas em Copacabana e na Rua Uruguaiana, pressagiaram as grandes agitações que estavam por vir, ainda nesse mês, e que ficaram conhecidas como “As Jornadas de Junho”.
No dia 19/06/68, cerca de 800 estudantes, liderados por Wladimir Palmeira, tentaram tomar de assalto o edifício do Ministério da Educação e Cultura, no Rio de |Janeiro.
No dia seguinte, cerca de 1500 estudantes invadiram e ocuparam a Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Avenida Pasteur, fazendo com que professores e membros do Conselho Universitário passassem por vexames, obrigando-os a saírem por uma espécie de corredor polonês formado por centenas de estudantes.
Vinte e quatro horas depois, em 21/06/68, também ao meio dia, foi realizada nova passeata no centro do Rio. Conhecido como a “Sexta feira Sangrenta”, este dia foi marcado por brutal violência.
Cerca de 10.000 pessoas, os estudantes engrossados por populares, ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No final da noite, mais de 10 mortos, e centenas de feridos atestavam a violência dos confrontos. Entre os feridos graves estava o sargento da Polícia Militar Nelson de Barros que veio a falecer no dia 27/06/68.
A violência estudantil continuou no dia 22, quando tentaram, sem sucesso, ocupar a Universidade de Brasília, (UNB), e no dia 24, em São Paulo, quando realizaram uma passeata no centro da cidade, depredando a Farmácia do Exército, o City Bank e a sede do jornal “O Estado de São Paulo”. No dia 26, no Rio de Janeiro ocorreu a “Passeata dos Cem Mil”.
27/06/68 – NOEL DE OLIVEIRA RAMOS - (Civil – RJ)
Morto com um tiro no coração, em conflito na rua. Estudantes distribuíam no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas.
Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como “Juliano” ou “Julião” infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira.
04/06/69 – BOAVENTURA RODRIGUES DA SILVA - (Soldado PM – SP)
Morto por terroristas durante assalto ao Banco Tozan.
22/06/69 – GUIDO BONE - (Soldado PM – SP)
NATALINO AMARO TEIXEIRA - (Soldado PM – SP)
Mortos por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a radio-patrulha RP 416, da então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, matando os seus dois ocupantes, os soldados Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, roubando suas armas.
11/06/70 – IRLANDO DE MOURA RÉGIS - (Agente da Polícia Federal – RJ)
No dia 11/06/70, o embaixador da Alemanha, Ehrenfried Von Hollebem, saiu da Embaixada, no Rio de Janeiro, para a sua residência. Sentado no banco de trás de sua Mercedes preta, o embaixador tinha como motorista o funcionário Marinho Huttl e o agente da Polícia Federal Irlando de Moura Régis, sentado no banco da frente e portando um revólver .38. Seguindo a Mercedes, como segurança, ia uma Variant com os agentes da Polícia Federal Luiz Antônio Sampaio como motorista e José Banharo da Silva, com uma metralhadora INA.
Tendo ocupado o dispositivo desde antes das 19:00 horas, o “Comando Juarez Guimarães de Brito” executou o seqüestro às 19:55 horas, nas proximidades da residência do embaixador, no cruzamento das ruas Cândido Mendes com a Ladeira do Fialho.
Ao aproximar-se o carro diplomático, Jesus Paredes Soto deu um sinal a José Maurício Gradel que avançou uma “pick up” Willys, abalroando a Mercedes. Incontinente o casal que “namorava” na Escadinha do Fialho, Sônia Eliane Lafóz e José Milton Barbosa, este com uma metralhadora, disparou sua arma contra a Variant da segurança, ferindo Luiz Antônio Sampaio no abdômen e na coxa esquerda e José Banharo da Silva na cabeça. Ao mesmo tempo, Eduardo Coleen Leite “Bacuri”, à queima roupa, disparou três tiros de revólver .38 em Irlando de Moura Régis, matando-o com um tiro na cabeça.
Herbert Eustáquio de Carvalho, empunhando uma pistola .45 arrancou o diplomata da Mercedes e embarcou-o no Opala, dirigido por José Roberto Gonçalves de Rezende.
Participaram, ainda, deste crime hediondo os terroristas Alex Polari Alvarenga e Roberto Chagas da Silva.
Decorridos 33 anos, vemos que neste período as famílias de subversivos, de assaltantes de bancos, de seqüestradores, de assassinos e de terroristas políticos foram indenizadas pelo governo.Enquanto isto, famílias de cidadãos inocentes, atingidos em ações dos “guerrilheiros” como em assaltos a bancos, ou despedaçados por bombas nos atos terroristas, como no atentado ao Aeroporto de Guararapes, em Recife, são totalmente esquecidas. .
09/06/71 – ANTÔNIO LISBOA CERES DE OLIVEIRA - (Civil – RJ)
Morto por terroristas durante assalto à boate Comodoro.
02/06/72 – ROSENDO REZENDE - (Sargento PM – SP)
Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste LTDA.
29/06/72 – JOÃO PEREIRA - (Mateiro-região do Araguaia – PA)
“Justiçado" pelo PC do B, por ter servido de guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros. João pereira, de 17 anos , foi esquartejado , vivo na frente de seu pai, Antônio Pereira e de sua mãe, moradores nos confins de Pará da Lama, a 100 km de São Geraldo.
A respeito, Ângelo Arroyo , um dos chefes da Guerrilha do Araguaia, confirmando o acontecido, declarou em seu relatório:
“A morte desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona”.
25/07/66 - Edson Régis de Carvalho - (Jornalista - PE)
Morto em decorrência do atentado a bomba, no Aeroporto de Guararapes, em Recife, contra o então candidato à Presidência da República, general Costa e Silva.
25/07/66 - Nelson Gomes Fernandes - (Almirante - PE)
Morto no mesmo atentado. Além das duas vítimas fatais ficaram feridas 13 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva que, além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda e Sebastião Tomaz de Aquino, o Paraíba, guarda civil que teve a perna direita amputada.
Um dos executores do atentado, revelado pelas pesquisas e entrevistas de Jacob Gorender, é Raimundo Gonçalves de Figueiredo, codinome Chico, que viria a ser morto pela Polícia Civil, em abril de 1971, já como integrante da VAR-PALMARES.
Morto em decorrência do atentado a bomba, no Aeroporto de Guararapes, em Recife, contra o então candidato à Presidência da República, general Costa e Silva.
25/07/66 - Nelson Gomes Fernandes - (Almirante - PE)
Morto no mesmo atentado. Além das duas vítimas fatais ficaram feridas 13 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva que, além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda e Sebastião Tomaz de Aquino, o Paraíba, guarda civil que teve a perna direita amputada.
Um dos executores do atentado, revelado pelas pesquisas e entrevistas de Jacob Gorender, é Raimundo Gonçalves de Figueiredo, codinome Chico, que viria a ser morto pela Polícia Civil, em abril de 1971, já como integrante da VAR-PALMARES.
Ainda,Segundo Jacob Gorender, militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário - PCBR -, O mentor do atentado foi o ex-padre Alípio de Freitas, da Ação Popular - AP .
A família de Raimundo Gonçalves de Figueiredo foi indenizada e, hoje, tem seu nome dado a uma rua em Belo horizonte.
Padre Alípio Freitas, que está vivo, foi indenizado, como perseguido político, com uma pensão pensão mensal e mais o retroativo no valor de R$ 1 900 000,00 .
01/07/68 - Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen - Major do Exército Alemão- RJ
Morto no Rio de Janeiro onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola.
Autores: Severino Viana Callou, João Lucas Alves e um terceiro não identificado, todos da organização terrorista denominada COLINA- Comando de Libertação Nacional.
01/07/68 - Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen - Major do Exército Alemão- RJ
Morto no Rio de Janeiro onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola.
Autores: Severino Viana Callou, João Lucas Alves e um terceiro não identificado, todos da organização terrorista denominada COLINA- Comando de Libertação Nacional.
11/07/69 - Cidelino Palmeiras do Nascimento (Motorista de táxi - RJ)
Morto a tiros quando conduzia em seu carro, policiais que perseguiam terroristas que haviam assaltado o Banco Aliança, agência Muda.
Participaram deste assassinato os terroristas Chael Charles Schreier, Adilson Ferreira da Silva, Fernando Borges de Paula Ferreira, Flávio Roberto de Souza, Reinaldo José de Melo, Sônia Eliane Lafóz e o autor dos disparos Darci Rodrigues, todos pertencentes a organização terrorista VAR-Palmares.
24/07/69 -Aparecido dos Santos Oliveira - (Soldado PM - SP)
Neste dia, atuando em "frente " foi assaltado o Banco Bradesco, na rua Turiassu, no Bairro de Perdizes, de onde foram roubados sete milhões de cruzeiros. Participaram da ação:
· Pelo Grupo de Expropriação e Operação:
Morto a tiros quando conduzia em seu carro, policiais que perseguiam terroristas que haviam assaltado o Banco Aliança, agência Muda.
Participaram deste assassinato os terroristas Chael Charles Schreier, Adilson Ferreira da Silva, Fernando Borges de Paula Ferreira, Flávio Roberto de Souza, Reinaldo José de Melo, Sônia Eliane Lafóz e o autor dos disparos Darci Rodrigues, todos pertencentes a organização terrorista VAR-Palmares.
24/07/69 -Aparecido dos Santos Oliveira - (Soldado PM - SP)
Neste dia, atuando em "frente " foi assaltado o Banco Bradesco, na rua Turiassu, no Bairro de Perdizes, de onde foram roubados sete milhões de cruzeiros. Participaram da ação:
· Pelo Grupo de Expropriação e Operação:
Devanir José de Carvalho - MRT- , James Allen Luz , Raimundo Gonçalves de Figueiredo, Chael Charles Schreier, Roberto Chagas e Silva, Carmem Monteiro dos Santos Jacomini , Eduardo Leite, Ney Jansen Ferreira Júnior e José Couto Leal--VAR- Palmares;
Grupo do Gaúcho: Plínio Petersen Pereira, Domingos Quintino dos Santos, Chaouky Abara;·
Essa ação terminou de forma trágica: Raimundo Gonçalves Figueiredo baleou o soldado da então Força Pública do Estado de São Paulo, atual PMESP, Aparecido dos Santos Oliveira que, já caído, recebeu mais quatro tiros disparados por Domingos Quintino dos Santos.
01/07/71 - Jaime Pereira da Silva (Civil - RJ)
Morto por terroristas , na varanda de sua residência, durante tiroteio entre terroristas e policiais.
Os mortos acima relacionados não dão nomes a logradouros públicos, nem seus parentes receberam indenizações mas os responsáveis diretos ou indiretos por suas mortes dão nome à escolas, ruas, estradas e suas famílias receberam vultosas indenizações, pagas com o nosso dinheiro.
24/07/73 - Francisco Valdir de Paula (soldado do Exército - Região do Araguaia- PA)
Instalado em uma posse de terra no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área da Guerrilha do Araguaia, foi identificado pelos guerrilheiros e assassinado.Seu corpo nunca foi encontrado.
Essa ação terminou de forma trágica: Raimundo Gonçalves Figueiredo baleou o soldado da então Força Pública do Estado de São Paulo, atual PMESP, Aparecido dos Santos Oliveira que, já caído, recebeu mais quatro tiros disparados por Domingos Quintino dos Santos.
01/07/71 - Jaime Pereira da Silva (Civil - RJ)
Morto por terroristas , na varanda de sua residência, durante tiroteio entre terroristas e policiais.
Os mortos acima relacionados não dão nomes a logradouros públicos, nem seus parentes receberam indenizações mas os responsáveis diretos ou indiretos por suas mortes dão nome à escolas, ruas, estradas e suas famílias receberam vultosas indenizações, pagas com o nosso dinheiro.
24/07/73 - Francisco Valdir de Paula (soldado do Exército - Região do Araguaia- PA)
Instalado em uma posse de terra no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área da Guerrilha do Araguaia, foi identificado pelos guerrilheiros e assassinado.Seu corpo nunca foi encontrado.
20/08/69 – José Santa Maria (Gerente de Banco – RJ)
Morto por terroristas que assaltaram o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, do qual era gerente.
25/08/69 – Sulamita Campos Leite (Dona de casa – PA)
Parente do terrorista Flávio Augusto Neves Leão Salles.
Morta na residência dos Salles, em Belém, ao detonar, por inadvertência ,uma carga de explosivos escondida pelo terrorista.
31/08/69 – Mauro Celso Rodrigues (Soldado PM - MA)
Morto quando procurava impedir a luta entre proprietários e posseiros, incitada por movimentos subversivos.
12/08/70 – Benedito Gomes (Capitão do Exército – SP)
Morto por terroristas, no interior do seu carro, na Estrada Velha de Campinas.
19/08/70 – Vagner Lúcio Vitorino da Silva (Guarda de segurança – RJ)
Morto durante assalto do Grupo Tático Armado da organização terrorista MR8, ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos.
Sônia Maria Ferreira Lima foi quem fez os disparos que o mataram. Participaram, também, dessa ação os terroristas Reinaldo Guarany Simões, Viriato Xavier de Melo Filho e Benjamim de Oliveira Torres Neto, os dois últimos recém chegados do curso em Cuba.
29/08/70 – José Armando Rodrigues (Comerciante - CE)
Proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Após ter sido assaltado em sua loja, foi seqüestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Após seu assassinato seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE.
Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes, ( autor dos disparos), José Sales de Oliveira, Carlos Timoschenko Soares de Sales, Francisco William de Montenegro Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques.
28/09/66 – Raimundo de Carvalho Andrade - (Cabo PM – GO)
Em meados de 1966, eram numerosas as agitações estudantis em várias cidades do Brasil, com numerosos incêndios suspeitos em São Paulo e conflitos no Rio de Janeiro e na Bahia. Apesar da proibição, foi realizado, em Belo Horizonte, o 28º Congresso da UNE, entidade que estabeleceu a data de 22 de setembro para ser o “Dia Nacional de Luta Contra a Ditadura”.
Em meados de 1966, eram numerosas as agitações estudantis em várias cidades do Brasil, com numerosos incêndios suspeitos em São Paulo e conflitos no Rio de Janeiro e na Bahia. Apesar da proibição, foi realizado, em Belo Horizonte, o 28º Congresso da UNE, entidade que estabeleceu a data de 22 de setembro para ser o “Dia Nacional de Luta Contra a Ditadura”.
Tarzan de Castro (Luis, Osvaldo, Rogério, Sérgio), além de líder estudantil em Goiânia, era um militante que, em junho de 1966, havia liderado uma dissidência do Partido Comunista do Brasil (PC do B), que iria formar uma das mais violentas organizações terroristas daquela época, a Ala Vermelha. Preso na Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói, chegaram as falsas notícias de que ele havia morrido na prisão e de que seu corpo chegaria no aeroporto de Goiânia à meia noite de 28/09/66, uma quarta feira.
Em protesto, estudantes, dirigidos por agitadores comunistas, resolveram invadir e ocupar o Colégio Estadual Campinas. A diretora solicitou policiamento. A POLÍCIA MILITAR , então, reuniu os PMs que não faziam parte do policiamento de rua, tais como cozinheiros burocratas, carpinteiros, etc... Por volta das 20:00 horas, quando a “tropa”, armada com fuzis modelo 1908, com tiros de festim, chegou ao colégio – que estava invadido – foi recebida por tiros vindos do seu interior, ocasião em que foi atingido, mortalmente, o cabo Raimundo de Carvalho Andrade que era o alfaiate da corporação.
A “vítima” viva, Tarzan de Castro, até recentemente destacado empresário do ramo de armazém de estocagens de grãos, com um dos maiores armazéns de Goiás, reivindica atualmente, como “vítima” da Revolução de 31 de março, as seguintes indenizações:
- Do governo de Pernambuco, pelo seu envolvimento no inquérito do chamado Movimento Julião;
- Do Governo do Distrito Federal, por haver respondido a inquéritos promovidos pelo Comando Militar do Planalto;
- Do Governo de Minas Gerais, por ser a sede da Região Judiciária Militar, para onde seguiram seus processos;
- Do Governo do Estado de Goiás, através da lei estadual nº 14067/010, ao lado de inúmeras outras pessoas catalogadas como “vítimas” da Revolução de 1964, generosa indenização.
A vítima morta, cabo Raimundo de Carvalho Andrade, que era o alfaiate da Polícia Militar de Goiás, homem simples - não especialista em assuntos de segurança e designado pelos seus superiores para completar uma equipe, visando a coibir os tumultos gerados pelo episódio inverídico ligado a Tarzan de Castro - está esquecida. Não se tem notícia de que seus humildes familiares tenham recebido qualquer indenização ou apoio especial dos governos estadual ou federal (colaboração do co-irmão, Grupo Anhangüera).
07/09/68 – Eduardo Custódio de Souza - (Soldado PM – SP)
Morto, com sete tiros, por terroristas da ALN qando de sentinela no DEOPS, em São Paulo.
Morto, com sete tiros, por terroristas da ALN qando de sentinela no DEOPS, em São Paulo.
20/09/68 – Antônio Carlos Jeffery (Soldado PM – SP)
Morto a tiros quando de sentinela no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco.
Organização terrorista que praticou o assassinato: Vanguarda Popular Revolucionária.
Assassinos:
- Pedro Lobo de Oliveira;
- Onofre Pinto;
- Diógenes José Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como o Diógenes do PT, ex-auxiliar de Olívio Dutra no Governo do RS.
03/09/69 – José Getúlio Borba (Comerciário - SP)
João Guilherme de Brito (Soldado PM – SP)
Os terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN) Antenor Meyer, José Wilson Lessa Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz, resolveram comprar um gravador na loja Lutz Ferrando, na esquina da Avenida Ipiranga com a Rua São Luis. O pagamento seria feito com um cheque roubado num assalto. Descobertos, receberam voz de prisão e reagiram. Na troca de tiros o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido com um tiro na coxa e o funcionário da loja, José Getúlio Borba, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da Força Pública (atual PM) João Guilherme de Brito ,
. Na troca de tiros José Wilson Lessa Sabag foi morto.
20/09/69 – Samuel Pires (Cobrador de ônibus – SP)
Morto por terroristas quando assaltavam uma empresa de ônibus.
Morto por terroristas quando assaltavam uma empresa de ônibus.
22/09/69 – Kurt Kriegel (Comerciante - RS)
Morto por terroristas, com três tiros durante assalto ao restaurante de sua propriedade.
Morto por terroristas, com três tiros durante assalto ao restaurante de sua propriedade.
Organização VPR
30/09/69 – Cláudio Ernesto Canton (Agente da Polícia Federal - SP)
Após ter efetuado a prisão de um terrorista da ALN foi atingido na coluna vertebral, vindo a falecer em conseqüência desse ferimento.
Após ter efetuado a prisão de um terrorista da ALN foi atingido na coluna vertebral, vindo a falecer em conseqüência desse ferimento.
14/09/70 – Bertolino Ferreira da Silva (Guarda de segurança - SP)
Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso em são Paulo.
Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso em são Paulo.
21/09/70 – Célio Tonelly (Soldado PM - SP)
Morto em Santo André, quando de serviço em uma rádio patrulha tentou deter terroristas que ocupavam um automóvel.
Morto em Santo André, quando de serviço em uma rádio patrulha tentou deter terroristas que ocupavam um automóvel.
22/09/70 – Autair Macedo (Guarda de segurança - RJ)
Morto por terroristas, durante assalto a empresa de ônibus Amigos Unidos.
Morto por terroristas, durante assalto a empresa de ônibus Amigos Unidos.
02/09/71 – Gentil Procópio de Melo (Motorista de praça - PE)
A organização terrorista denominada Partido Comunista Revolucionário determinou que um carro fosse roubado para realizar um assalto. Cumprindo a ordem recebida, o terrorista José Mariano de Barros tomou um táxi em Madalena, Recife.
A organização terrorista denominada Partido Comunista Revolucionário determinou que um carro fosse roubado para realizar um assalto. Cumprindo a ordem recebida, o terrorista José Mariano de Barros tomou um táxi em Madalena, Recife.
Ao chegar ao Hospital das Clínicas, quando fingia que ia pagar a corrida apareceram seus comparsas Manoel Lisboa de Moura e José Emilson Ribeiro da Silva, que se aproximaram do veículo, tendo José Emilson disparado dois tiros que mataram o motorista Gentil Procópio de Melo.
Cardênio Jayme Dolce, assassinado durante o assalto |
02/09/71 – Cardênio Jaime Dolce
- Silvâno Amâncio dos Santos
- Demerval Ferreira dos Santos (Guardas de segurança - RJ)
Assalto à Casa de Saúde Dr Eiras
Animados com o resultado do assalto ao Hospital da Ordem Terceira, A CR/GB (Coordenação Regional/Guanabara da ALN – Ação Libertadora Nacional ) planejou o assalto à Casa de Saúde Dr Eiras, em Botafogo. Levantaram o dia do pagamento dos funcionários , 2 de setembro de 1971, e partiram para a ação. Faziam parte do GTA (Grupo Tático Armado): Flávio Augusto Neves Leão Sales , Hélcio Pereira Fortes, Antonio Carlos Nogueira Cabral, Sônia Hipólito, Aurora Nascimento Furtado, Isis Dias de Oliveira , Paulo César Botelho Massa, além de José Milton Barbosa, Antônio Sergio de Matos e Hélber José Gomes Goulart, vindos de São Paulo como reforço.
O GTA entrou em ação com a chegada do carro pagador na casa de saúde.
A guarda de segurança do hospital reagiu ao assalto. Depois de intenso tiroteio, Cardênio Jaime Dolce, Silvano Amâncio dos Santos e Demerval Ferreira dos Santos estavam mortos. Ficaram feridos o médico Dr. Marilton Luiz dos Santos Morais e o enfermeiro Almir Rodrigues de Moraes.
Os assaltantes, além de oitenta mil cruzeiros, levaram as armas dos seguranças mortos.
O jornal Ação nº 2- porta voz das organizações terroristas-, de setembro/outubro/71, fazendo apologia da chacina da Casa de Saúde Dr Eiras, assim justificou os assassinatos:
“A imprensa da ditadura procurou explorar politicamente a morte dos guardas, apresentando-os como vítimas inocentes. No entanto, é preciso ficar bem claro que, consciente ou inconscientemente, naquele momento agiram como defensores dos exploradores e de seu governo, atacando guerrilheiros. Por isso não foram poupados e nem serão aqueles que tomarem a mesma atitude.”
O GTA entrou em ação com a chegada do carro pagador na casa de saúde.
A guarda de segurança do hospital reagiu ao assalto. Depois de intenso tiroteio, Cardênio Jaime Dolce, Silvano Amâncio dos Santos e Demerval Ferreira dos Santos estavam mortos. Ficaram feridos o médico Dr. Marilton Luiz dos Santos Morais e o enfermeiro Almir Rodrigues de Moraes.
Os assaltantes, além de oitenta mil cruzeiros, levaram as armas dos seguranças mortos.
O jornal Ação nº 2- porta voz das organizações terroristas-, de setembro/outubro/71, fazendo apologia da chacina da Casa de Saúde Dr Eiras, assim justificou os assassinatos:
“A imprensa da ditadura procurou explorar politicamente a morte dos guardas, apresentando-os como vítimas inocentes. No entanto, é preciso ficar bem claro que, consciente ou inconscientemente, naquele momento agiram como defensores dos exploradores e de seu governo, atacando guerrilheiros. Por isso não foram poupados e nem serão aqueles que tomarem a mesma atitude.”
23/09/72 – Mário Abraim da Silva (Segundo Sargento do Exército - PA)
Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2º Batalhão de Selva.
Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2º Batalhão de Selva.
??/09/72 – Osmar (Posseiro - PA)
"Justiçado" na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma tropa de para-quedistas acampasse em suas terras.
"Justiçado" na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma tropa de para-quedistas acampasse em suas terras.
27/09/72 – Sílvio Nunes Alves (Bancário - RJ)
Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR – ALN – VPR – Var Palmares e MR8. Autor do assassinado: José Selton Ribeiro.
Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR – ALN – VPR – Var Palmares e MR8. Autor do assassinado: José Selton Ribeiro.
12/10/68 - Charles Rodney Chandler (Cap. do Exército dos Estados Unidos - SP)
Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP.
No início de outubro /68, um "Tribunal Revolucionário", composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos Kfouri Quartin de Morais (Manéco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele "seria um agente da CIA".
Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados por Dulce de Souza Maia (Judite).
O capitão Chandler quando retirava seu carro da garagem para seguir para a Faculdade, foi assassinado, friamente, com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver, na frente da sua esposa Joan e seus 3 filhos.
O grupo de execução era constituído pelos terroristas
Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio),
Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonardo, Pedro) e
Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito).
Diógenes José de Carvalho Oliveira, também conhecido como Diógenes do PT, na década de 90 ingressou nos quadros do PT/RS, sempre assessorando seus líderes mais influentes. Diógenes foi o Presidente do Clube de Seguros da Cidadania de Porto Alegre, orgão encarregado de coletar fundos para o PT.
João Carlos Kfouri Quartin de Morais é, atualmente Professor Titular de Filosofia e Ciências da UNICAMP e,
Ladislas Dowbor Professor Titular de Economia da PUC/SP e trabalha no Instituto de Economia da UNICAMP.
24/10/68 - Luiz Carlos Augusto (civil - RJ)
Morto, com 1 tiro, durante uma passeata estudantil.
25/10/68 - Wenceslau Ramalho Leite (civil - RJ)
Morto, com 4 tiros de pistola Luger 9mm, durante o roubo de seu carro, na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ.
Autores: Murilo Pinto da Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto Machado Freire(Ruivo ou Wilson) ambos integrantes da Organização Terrorista COLINA(Comando de Libertação Nacional).
04/10/69 - Euclídes de Paiva Cerqueira (Guarda do carro pagador - RJ)
Morto por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães.
06/10/69 - Abelardo Rosa Lima (Soldado PM - SP)
Metralhado por terroristas numa tentativa de assalto ao Mercado Peg-Pag.
Autores: Devanir José de Carvalho (Henrique), Walter Olivieri, Eduardo Leite (Bacuri), Mocide Bucherone e Ismael Andrade dos Santos.
Organizações Terroristas: REDE (Resistência Democrática) e MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes).
07/10/69 - Romildo Ottenio (Soldado PM - SP)
Morto quando tentava prender um terrorista.
31/10/69 - Nilson José de Azevedo Lins (Civil - PE)
Gerente da firma Cornélio de Souza e Silva, distribuidora da Souza Cruz, em Olinda. Foi assaltado e morto quando ia depositar, no Banco, o dinheiro da firma.
Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
Autores: Alberto Vinícius Melo do Nascimento, Rholine Sonde Cavalcante Silva, Carlos Alberto Soares e João Maurício de Andrade Baltar.
27/10/70 - Walder Xavier de Lima (Sargento da Aeronáutica - BA)
Morto quando, ao volante de uma viatura, conduzia terroristas presos, em Salvador.
O assassino, Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos) o atingiu, covardemente, com um tiro na nuca.
Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
Atualmente, Theodomiro é Juiz do Tribunal Regional do Trabalho, em Recife/PE.
--/10/71 - Alberto da Silva Machado (Civil - RJ)
Morto por terroristas do PCR durante assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da qual era um dos proprietários.
01/10/72 - Luiz Honório Correia (Civil - RJ)
Morto por terroristas quando do assalto a Empresa de Ônibus Barão de Mauá.
06/10/72 - Severino Fernandes da Silva e José Inocêncio Barreto (Civis - PE)
Mortos por terroristas durante agitação no meio rural.
MEMORIAL 1935
MORTOS NA INTENTONA COMUNISTA DE NOVEMBRO DE 1935
Monumento em homenagem aos heróis que tombaram na covarde tentativa de implantar o o comunismo no Brasil. Praça General Tibúrcio, Praia Vermelha / RJ. Este monumento ocupa hoje o antigo local onde estava sediado o 3º RI, que, sublevado, foi completamente destruído.
Poucos conhecem seus nomes. Eles morreram na madrugada de 27 de novembro de 1935. Não em combate, mas covardemente assassinados. Alguns dormindo...
Durante todos estes anos, suas famílias, em silêncio resignado, reivindicaram dos governantes, a não ser um mínimo de coerência, a fim de que pudessem acreditar que eles não morrerem em vão.
Durante todos estes anos, suas famílias, em silêncio resignado, reivindicaram dos governantes, a não ser um mínimo de coerência, a fim de que pudessem acreditar que eles não morrerem em vão.
01. Abdiel Ribeiro dos Santos - 3º Sargento
02. Alberto Bernardino de Aragão - 2º Cabo
03. Armando de Souza Mello - Major
04. Benedicto Lopes Bragança - Capitão
05. Clodoaldo Ursulano - 2º Cabo
06. Coriolano Ferreira Santiago - 3º Sargento
07. Danilo Paladini - Capitão
08. Fidelis Batista de Aguiar - 2º Cabo
09. Francisco Alves da Rocha - 2º Cabo
10. Geraldo de Oliveira - Capitão
11. Jaime Pantaleão de Moraes - 2º Sgt
12. João de Deus Araújo - Soldado
13. João Ribeiro Pinheiro - Major
14. José Bernardo Rosa - 2º Sargento
15. José Hermito de Sá - 2º Cabo
16. José Mário Cavalcanti - Soldado
17. José Menezes Filho - Soldado
18. José Sampaio Xavier - 1º Tenente
19. Lino Vitor dos Santos - Soldado
20. Luiz Augusto Pereira - 1º Cabo
21. Luiz Gonzaga - Soldado
22. Manoel Biré de Agrella - 2º Cabo
23. Misael Mendonça -T.Coronel
24. Orlando Henrique - Soldado
25. Pedro Maria Netto - 2º Cabo
26. Péricles Leal Bezerra - Soldado
27. Walter de Souza e Silva - Soldado
28. Wilson França - Soldado
02. Alberto Bernardino de Aragão - 2º Cabo
03. Armando de Souza Mello - Major
04. Benedicto Lopes Bragança - Capitão
05. Clodoaldo Ursulano - 2º Cabo
06. Coriolano Ferreira Santiago - 3º Sargento
07. Danilo Paladini - Capitão
08. Fidelis Batista de Aguiar - 2º Cabo
09. Francisco Alves da Rocha - 2º Cabo
10. Geraldo de Oliveira - Capitão
11. Jaime Pantaleão de Moraes - 2º Sgt
12. João de Deus Araújo - Soldado
13. João Ribeiro Pinheiro - Major
14. José Bernardo Rosa - 2º Sargento
15. José Hermito de Sá - 2º Cabo
16. José Mário Cavalcanti - Soldado
17. José Menezes Filho - Soldado
18. José Sampaio Xavier - 1º Tenente
19. Lino Vitor dos Santos - Soldado
20. Luiz Augusto Pereira - 1º Cabo
21. Luiz Gonzaga - Soldado
22. Manoel Biré de Agrella - 2º Cabo
23. Misael Mendonça -T.Coronel
24. Orlando Henrique - Soldado
25. Pedro Maria Netto - 2º Cabo
26. Péricles Leal Bezerra - Soldado
27. Walter de Souza e Silva - Soldado
28. Wilson França - Soldado
Vítimas do terrorismo comunista em outros novembros, durante a luta armada.
12/11/64 - Paulo Macena
(Vigia - RJ)
Morto durante a explosão de uma bomba colocada Cine Bruni, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Bomba deixada por uma organização comunista como protesto pela aprovação da Lei Suplicy que extinguia a UNE ( União Nacional dos Estudantes) e a UBES (União Brasileira de Estudantes secundaristas). Além da morte do vigia, ficaram feridas seis pessoas.
24/11/67 - José Gonçalves Conceição (Zé Dico)
(Fazendeiro - SP)
Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighela, durante a invasão da fazenda Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado por Edmur com dois tiros nas costas.
07/11/68 - Estanislau Ignácio Correia
(Civil - SP)
Morto pelos terroristas Ioshitame Fugimore, Oswaldo Antônio dos Santos e Pedro Lobo Oliveira, todos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária(VPR), quando roubavam seu automóvel na esquina das ruas Carlos Norberto Souza Aranha e Jaime Fonseca Rodrigues, em São Paulo.
04/11/69 - Estela Borges Morato
(Investigadora do DOPS - SP)
Morta a tiros quando participava da operação em que morreu o terrorista Carlos Marighela.
04/11/69 - Friederich Adolf Rohmann
(Protético - SP)
Morto durante a operação que resultou na morte do terrorista Carlos Marighela.
07/11/69 - Mauro Celso Rodrigues
(Soldado PM - MA)
Morto em uma emboscada, durante a luta travada entre lavradores de terra, incitados por militantes da Ação Popular(AP).
14/11/69 - Orlando Girolo
(Bancário - SP)
Morto por terroristas durante assalto ao Banco Brasileiro de Descontos(Bradesco).
Autores : Eduardo Leite ( Bacuri ) pela REDE e Devanir José de Carvalho, pelo MRT
10/11/70 - José Marques do Nascimento
(Civil - SP)
Garibaldi de Queiroz
(Soldado PM - SP)
Mortos em confronto com terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) que faziam uma panfletagem armada na Vila Prudente, São Paulo. Autores Yoshitame Fujimori , Ana Maria Nacinovic Correa e Carlos Henrique Sarmento Coelho da Paz ( Clemente).
01/11/71 - Nelson Martinez Ponce
(Cabo PM - SP)
Metralhado por Aylton Adalberto Mortati, durante um atentado praticado por cinco terroristas do MOLIPO (Movimento de Libertação Popular), contra um ônibus da Empresa de Transportes Urbano S/A, em Vila Brasilândia, São Paulo.
10/11/71 - João Campos
(Cabo PM - SP)
Morto na estrada de Pindamonhangaba, ao interceptar um carro que conduzia terroristas armados.
22/11/71 - José Amaral Vilela
(Guarda de segurança - RJ)
Neste dia os terroristas Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Ferreira, Nelson Rodrigues Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin Ross e Paulo Costa Ribeiro Bastos assaltaram um carro-forte da firma TRANSPORT, na Estrada do Portela, em Madureira. O guarda José Amaral Vilela foi morto a rajadas de metralhadora e ficaram feridos os guardas Sérgio da Silva Taranto, Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva.Organizações participantes: MR-8 e Var- Palmares
27/11/71 - Eduardo Timóteo Filho
(Soldado PM - RJ)
Morto por terroristas, durante assalto contra as Lojas Caio Marti.
09/11/72 - Mario Domingos Panzariello
( Detetive da Polícia Civil - RJ)
Morto ao pedir documentos à terrorista da ALN Ana Maria Nascimento Furtado
15/12/67 – Osíris Motta Marcondes (Bancário – SP)
Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.
17/12/69 – Joel Nunes (Sargento - PM – RJ)
Neste dia o PCBR assaltou o Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, no subúrbio carioca de Brás de Pina, de onde foram roubados cerca de 80 milhões de cruzeiros. Na fuga, obstados por uma viatura policial, surgiu um violento tiroteio no qual Avelino Bioni Capitani matou o sargento da PM Joel Nunes. Na ocasião foi preso o terrorista Paulo Sérgio Granado Paranhos.
18/12/69 – Elias dos Santos (Soldado do Exército – RJ)
Paulo Sérgio Granado Paranhos preso no dia anterior ao ser interrogado “abriu” um “aparelho” do PCBR localizado na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro de Lins de Vasconcelos. Ali, Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos da casa, disparou, à queima-roupa, um tiro de pistola .45 no soldado do Exército Elias dos Santos que integrava a equipe que “estourou” o “aparelho”. O soldado Elias morreu momentos depois.
A respeito do soldado Elias, morto em combate no cumprimento do dever o Ternuma recebeu o seguinte comovente e-mail:
“Fico feliz de achar uma página da Internet a qual faz uma homenagem a uma pessoa que não conheci, mas com certeza, muito especial. Desde pequena vejo minha avó aos prantos lembrar de seu filho Elias dos Santos, morto brutalmente por assassinos terroristas. Não conhecia direito a história, fiquei sabendo agora. Realmente é revoltante saber que a família de Carlos Lamarca tem direitos que minha avó não teve. Não tenho palavras, só agradeço Daniele Esteves”.
10/12/70 – Hélio de Carvalho Araújo (Agente da Polícia Federal – RJ)
No dia 07/12/70 a VPR, Vanguarda Popular Revolucionária, seqüestrou no Rio de Janeiro, o Embaixador da Suíça no Brasil, Giovani Enrico Bucher.
Participaram, ativamente, da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polaris de Alvarenga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca.
Após fecharem e paralisarem o carro que conduzia o Embaixador, Carlos Lamarca bateu com um revólver Smith-Wesson, cano longo, calibre .38, no vidro do carro. Abriu a porta traseira e a uma distância de 2 metros atirou, duas vezes, no agente Hélio. Uma das balas seccionou a medula do policial.
Os terroristas levaram o Embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o Hospital Miguel Couto, faleceu no dia 10/12/70.
13/12/71 – Hélio Ferreira de Moura (Guarda de Segurança – RJ)
Morto, por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brink’s, na Via Dutra.
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